O SINPOL-PE expressou sua insatisfação com relação ao programa “Juntos Pela Segurança”, lançado pelo Governo de Pernambuco nesta segunda-feira (31), no Centro de Convenções, em Olinda. “As expectativas não foram atendidas, uma vez que esperavam anúncios mais concretos e significativos, principalmente sobre a pauta dos Policiais Civis”, frisou o sindicato.
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Porém, na apresentação, não vimos o anúncio de medidas mais concretas, embora a governadora tenha reafirmado compromisso com vários pontos de nossas reivindicações, como estrutura, cuidado com a saúde mental e necessidade urgente de efetivo.
Vimos apenas a divulgação de concurso com vagas muito aquém das necessidades reais”, afirmou o presidente do SINPOL-PE, Rafael Cavalcanti. “No plano apresentado hoje há o compromisso do Governo em discutir e construir um projeto de segurança pública até setembro ou outubro, mas que, na nossa visão, isso deveria ter sido priorizado antes do lançamento.
Mesmo assim, reconhecemos o intuito do projeto.
Porém, diante de toda falta de assistência e falta de valorização histórica da base da Policia Civil, não podemos esperar”.
A governadora pediu paciência e tempo, mas a entidade renovou a ameaça de greve branca no final de agosto. “Agora, cabe a nós cobrarmos e pressionar o Governo para valorizar o Policial Civil.
Não podemos deixar o Governo empurrar nossa justa valorização com a barriga, nem permitir que continuemos com essa absurda falta de efetivo, de estrutura e, acima de tudo, de valorização salarial.
Por isso que nossa passeata no dia 28 de agosto com a possibilidade de decretar uma operação padrão têm que ser extremamente forte.
O nosso grito de indignação como Policiais precisa ser ouvido não só internamente, mas também nas delegacias e nas ruas, de forma coordenada e firme.
Entretanto, firmeza não significa intransigência.
Buscamos, sim, diálogo para a valorização de nossa categoria.
E nossa união é fundamental para alcançarmos qualquer valorização almejada”, afirmou Rafael Cavalcanti.