Nos recortes regionais, a pesquisa Futura Inteligência de julho mostra que os melhores índices de aprovação ao governo federal entre os brasileiros estão concentrados nas regiões Nordeste (52,6% de ótimo ou bom) e Norte (50,4%).
No Sudeste, o governo é aprovado por 40,8% dos entrevistados, enquanto no Sul, por 32,2% e no Centro-Oeste, por 22,6%.
Os mais elevados índices de reprovação do governo, ou seja, entre os que o consideram ruim ou péssimo, estão no Centro-Oeste (47,7%) e no Sul (46,2%).
No Sudeste, o governo é reprovado por 32,8% dos entrevistados, enquanto no Norte, por 30,5% e, no Nordeste, por 28,2%.
Foram ouvidas entre os dias 14 e 17 de julho 1.000 pessoas com idade a partir de 16 anos pelo método CATI (entrevista telefônica assistida por computador).
A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos, e o índice de confiança da pesquisa é de 95%.
Entre os que consideram o governo ótimo ou bom, 58,3% são mulheres, 65,7% ganham até um salário-mínimo, 49,5% são pessoas com mais de 60 anos e 52,6% moram na região Nordeste do país.
Ainda de acordo com a pesquisa, enquanto a avaliação do desempenho do governo federal entre a população brasileira subiu 4,4 pontos percentuais entre março e julho, o índice de aprovação do presidente Lula oscilou positivamente, de 44,1% para 45,6% 1,5 ponto percentual, ou seja, dentro da margem de erro.
A pesquisa ainda evidencia que os índices de aprovação do presidente são superiores aos de aprovação de seu governo.
Avaliação positiva A nova pesquisa realizada pela Futura Inteligência aponta crescimento nos índices de avaliação positiva do executivo federal e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela população brasileira em 200 dias de governo, na comparação com os 100 primeiros dias.
A pesquisa também revela sensível melhora na aprovação da economia.
A pesquisa “Avaliação Nacional”, da Futura, mostra que 43% dos entrevistados consideram o desempenho do governo federal ótimo ou bom, ante 38,6% verificados em março deste ano.
Entre os que consideram o governo regular o índice passou de 36,6% em março para 33,9% em julho.
Já os que avaliam o desempenho do executivo federal como ruim ou péssimo ficou estável, em 21,5%, em março e em julho.