O Brasil recebeu uma elevação da nota de crédito pela agência de classificação de risco Fitch, aumentando a pressão para o Banco Central abaixar a taxa de juros.
A elevação dos ratings do país reflete desempenho macroeconômico e fiscal acima do esperado, políticas proativas e reformas.
Segundo a professora de economia Cristina Helena de Mello, a deterioração do cenário internacional também colabora com a avaliação de rating do país.
Ela destaca que a agenda de recuperação em introdução no país com reformas significativas aponta na direção correta de gestão de dívida pública e das contas do Estado.
A economista ressalta que o posicionamento do Banco Central na próxima reunião do Copom é de um ajuste no corte de juros não inferior a 0,5 ponto percentual.
Ela afirma que o BC não tem mais razão para manter a taxa Selic em 13,75% ao ano. “Tudo isso contribui para tornar o Brasil um espaço interessante para novos investimentos com significativo potencial de retorno.
Soma-se a isso a credibilidade do presidente Lula, que no passado fez uma boa gestão com relação ao FMI, as reservas internacionais e que conseguiu uma elevação do grau de investimento.
Esse passado de gestor mais a deterioração internacional e uma agenda propositiva possibilita boas perspectivas ao cenário nacional”, diz.