O presidente Nacional do União Brasil, Luciano Bivar, revelou ao Blog de Jamildo que está colocando o ponto final em um novo livro de memórias sobre o período Bolsonaro.

O nome do título é emblemático e uma evidente provocação: ‘Democracia acima de tudo’, numa referência ao slogam Brasil acima de tudo, usado pelo ex-presidente em sua campanha presidencial sobre o PSL.

Bivar entrou para a história em 2018 ao abrir as portas do PSL para o então deputado federal e candidato a presidente Jair Bolsonaro, em um evento no Recife.

De partido nanico, o PSL se transformou no maior partido do Brasil, detendo o maior fundo eleitoral entre os partidos.

Após desgastes pelo comando do partido, a relação se desgastou e Bolsonaro deixou o partido, ficou sem partido na presidência e depois se abrigando no PL, nas eleições passadas. “Será o libelo (exposição inicial que, antes do início do processo, apresenta os pontos mais importantes da acusação e da defesa) da minha vida”, explica o admnistrador e dirigente partidário, que demonstrou força no governo Lula com a indicação de dois diretores na nova gestão da Sudene.

No plano local, Bivar também indicou o novo presidente do Porto do Recife, no governo Raquel Lyra.

Em um dos capítulos, Bivar conta como buscou ajuda de diplomatas do governo dos Estados Unidos para impedir que eles desem aval para que Bolsonaro se reunisse com Joe Biden, presidente dos EUA que sucedeu Trump.

Em outro capítulo, deve contar os bastidores para a escolha do vice de Bolsonaro, cercada de polêmicas e dossiês na primeira eleição de Bolsonaro.

Na última campanha presidencial, depois de namoro entre o então presidente do país e o partido, Bivar já dizia que estudava uma candidatura própria, mas “com quem respeitasse as instituições e siga a agenda liberal de acordo com os princípios do PSL”.

O livro vai na mesma linha, com suas última linhas escritas em Miami, nos EUA, nas férias parlamentares.

Na atual legislatura, Bivar é o primeiro secretário da Câmara dos Deputados, na gestão do presidente Artur Lyra. “São tantos jovens políticos que eu algumas vezes receio perguntar pelos pais (cometendo gafe, se estiverem morrido).

Eu nem devia estar aqui (referência á própria idade)”, diz.