O movimento Sleeping Giants Brasil, que se apresenta com atuante contra o financiamento do discurso de ódio e das fake news, vem cobrando de empresas que patrocinam a rede de notícias veiculadas pela emissora.

As publicações da página utilizam a hashtag “#DesmonetizaJovemPan” que esteve nos Trendings Topics logo nos primeiros dias de campanha.

Apenas com a saída da Toyota e da Caoa Cherry foram desmonetizados mais de 837 mil reais em um único mês.

A marca de 100 anunciantes que aderiram à campanha de desmonetização da emissora coincide com a celebração do aniversário de 3 anos do movimento.

Desde 2020, o Sleeping Giants Brasil diz ter evitado investimento de R$ 139 milhões em fake news e discurso de ódio, segundo contabilização dos fundadores Leonardo Leal, Mayara Stelle e Humberto Ribeiro.

Criado para desmonetizar conteúdo desinformativo na internet, o movimento Sleeping Giants Brasil completou três anos de existência, somando 80 campanhas com alertas a consumidores e anunciantes para o uso de publicidade em sites e perfis em redes sociais acusados de disseminar mensagens falsas e discurso de ódio.

Crise na Jovem Pan A emissora perdeu as principais fontes de renda, que eram o apoio financeiro do governo Bolsonaro e a monetização dos canais no YouTube, além da perda dos anunciantes em virtude da movimentação intensa do Sleeping Giants Brasil.

Na última semana, a Jovem Pan demitiu funcionários, cancelou dois de seus principais telejornais e cortou ainda mais seu tempo de programação ao vivo, passando a encerrar sua produção diária às 23h.

Um dos diários descontinuados é o Jornal da Manhã 2ª edição, que ia ao ar nas rádios e nas plataformas digitais.