A jovem deputada federal por São Paulo não vota nem é votada em Pernambuco, mas chamou a atenção por sua relação com João Campos, prefeito do Recife, do PSB.
Na recente votação da PEC da reforma tributária, o PSB orientou para que a bancada socialista desse voto favorável ao destaque que tratava dos incentivos.
Leia Também Lula não foi vaiado em Pernambuco durante visita à fábrica da Jeep; entenda fake news Se votasse NÃO suprimia-se o texto destacado: Não ficam prorrogados, até 31.12.2032, incentivos fiscais de crédito presumido para o desenvolvimento regional (Leis 9.440/97 e 9.826/99) para projetos aprovados até 31.12.2024, vedada a majoração do benefício, o qual será reduzido à razão de 20% ao ano de 2029 a 2032.
Se votar SIM o texto do Relator seria mantido: Ficam prorrogados, até 31.12.2032, incentivos fiscais de crédito presumido para o desenvolvimento regional (Leis 9.440/97 e 9.826/99) para projetos aprovados até 31.12.2024, vedada a majoração do benefício, o qual será reduzido à razão de 20% ao ano de 2029 a 2032. “POR QUE SIM?
Trata-se de dispositivo que visa garantir a segurança jurídica, respeitando o ato jurídico perfeito e o direito adquirido”.
A paulista Tabata Amaral votou pelo fim do benefício fiscal da indústria automobilística em Pernambuco. “Ela votou igual a Fernando Monteiro (PP)”, observou um deputado federal do partido.
Uma explicação possível para o voto não é que a deputada federal de São Paulo acalenta o sonho de disputar a prefeitura da capital e um voto a favor do Nordeste poderia ser usado contra ela, no futuro.
São Paulo é uma das bases da indústria de veículos nacional.
Eduardo Campos e Lula conseguiram romper este ciclo de concentração industrial, primeiro com a Ford na Bahia e depois com a Jeep em Pernambuco.
Na recente visita de Lula à fábrica da Jeep, João Campos esteve presente e discursou.
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