No evento com o presidente Lula nesta quarta-feira (7), na cerimônia de inauguração do campus Paulista do IFPE, na Região Metropolitana de Recife (PE), o ministro da Educação, Camilo Santana, disse que Olinda vai ganhar um campus também.

O ato foi assinado com o professor José Carlos de Sá, reitor do Instituto Federal de Pernambuco.

O investimento será de R$ 25 milhões, disse ele.

O Campus Olinda do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) iniciou sua operação em outubro de 2014, e faz parte da terceira fase de expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica.

Atualmente, o campus funciona provisoriamente em um prédio alugado no bairro de Jardim Atlântico, onde já funcionou o Colégio Santa Emília.

A sede definitiva será erguida no bairro de Casa Caiada.

TRANSIÇÃO Em todo o país, há 680 unidades de ensino profissional e tecnológico.

Dessas, 214 foram criadas nos governos do presidente Lula e 208 unidades na gestão Dilma Rousseff.

A unidade Paulista do IFPE, que o presidente visita hoje, fez a primeira seleção no fim de 2014 e iniciou as aulas em 2015.

No mesmo período em que houve expansão das universidades federais, com inauguração de novas unidades e ampliação das existentes, os institutos federais foram criados para implantar o ensino médio integrado à educação profissional, além da oferta de licenciaturas, cursos superiores de tecnologia e bacharelados tecnológicos.

RECONSTRUÇÃO O IFPE tem 16 campi distribuídos do litoral ao sertão e 10 polos de ensino a distância.

São quase 30 mil estudantes e 328 cursos.

Em 2023, o orçamento previsto era de R$ 65,1 milhões, dos quais R$ 16,2 milhões destinados à assistência estudantil.

Após a recomposição feita pelo governo Lula, o orçamento do IFPE recebeu mais R$ 11,7 milhões, saindo de R$ 65,1 para R$ 76,9 milhões, dos quais R$ 17,6 milhões de assistência estudantil. “Investir nos institutos federais é o caminho para a reconstrução do País, com equidade e inclusão da juventude no processo produtivo e no mundo do trabalho", resumiu Getúlio Marques Ferreira, secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC.