A governadora Raquel Lyra (PSDB) nomeou Walfrido Uchoa Cavalcanti Filho para exercer um cargo em comissão, sem concurso, no Governo do Estado.
Walfrido será gerente de Apoio Psicossocial, Saúde e Nutrição, na Secretaria Executiva de Ressocialização.
O novo servidor é primo de deputado federal Guilherme Uchôa Júnior (PSB) e sobrinho do finado ex-presidente da Assembleia, Guilherme Uchôa, recordista no comando do Poder Legislativo.
A nomeação foi assinada horas depois de deputados alertarem o Blog, sob reserva, que a governadora iria supostamente usar nomeações no Diário Oficial para manobrar a disputa pelo TCE.
Coincidência ou não, o deputado federal e primo do novo comissionado é um dos que disputam a vaga de Teresa Duere no TCE.
Ainda não há confirmação se Guilherme Uchôa segue ou não na disputa. “A governadora defende uma mulher para a vaga de Tereza Duere só da boca pra fora.
Na vera, o Palácio atua para emplacar Joaquim Lira.
Começou a operar pra sustar a candidatura do deputado federal Uchoa Jr, nomeando o primo dele em cargo comissionado”, afirma uma fonte socialista.
Empossado o advogado Eduardo Porto na vaga do conselheiro Carlos Porto, sem disputa, por unanimidade, acirra-se a disputa pela segunda vaga no TCE, aberta com a antecipação da aposentadoria da conselheira Teresa Duere.
A eleição deve ocorrer na semana que vem, com votação secreta, favorecendo as negociações políticas.
Raquel Lyra desejava indicar uma aliada mulher, mas a deputada desistiu, como esperado, por falta de força política.
Waldemar Borges comenta disputa por segunda vaga no TCE - Divulgação “Essa escolha precisa ser feita de forma tranquila, consciente e com o pé no chão” O deputado estadual Waldemar Borges (PSB), membro da Comissão de Constituição, Justiça e Legislação (CCJL) na Assembleia Legislativa de Pernambuco, comentou a disputa do TCE com o blog do Alberes Xavier.
Na oportunidade, Waldemar falou sobre a disputa pela vaga de Teresa Duere, no conselho do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Segundo o deputado, os pretendentes são competentes, têm condições de assumir o cargo, mas está conversando com os postulantes e com seu partido para tomar a melhor decisão.
Borges disse que essa escolha precisa ser feita de forma tranquila, consciente e com o pé no chão, porque é um cargo vitalício e durante muitos anos, essa opção terá consequências positivas ou negativas.
O parlamentar contou que as duas vagas em questão no conselho do Tribunal de Contas do Estado são de responsabilidade da Alepe, mas sabe que a governadora Raquel Lyra (PSDB) acompanha essa situação de perto e é natural que a gestora opine, tenha um perfil que defenda, isso faz parte do jogo político e não é uma interferência de um poder sobre o outro.
Waldemar também falou sobre a relação dos poderes executivo e legislativo e disse que a Assembleia Legislativa de Pernambuco sempre teve autonomia. “Porém, no tempo de Eduardo Campos, o ex-governador conversava com os deputados e assim construiu politicamente uma boa relação com os legisladores.
Dessa forma, conseguia êxito nas pautas que o governo envia para a Casa de Joaquim Nabuco”.