Após o blog revelar, em primeira mão, que a governadora enviou um projeto de lei à Assembleia para implementar o piso nacional do magistério na rede estadual, as redes sociais do Blog e do JC explodiram com comentários negativos de professores contra o texto do projeto.
Em síntese, os professores da rede estadual reclamam que Raquel Lyra (PSDB) só pretende, com o projeto, implementar o piso mínimo, sem conceder qualquer reajuste aos professores que atualmente já ganham acima do piso.
Segundo os professores, um docente que tem doutorado vai acabar ganhando o mesmo que um que só tem a graduação, pois o que só tem a graduação será beneficiado com o piso nacional, o com doutorado não terá reajuste, segundo os professores.
Os professores defendem que o mesmo percentual aplicado ao piso seja dado para toda a categoria, mesmo quem hoje já ganha mais que o piso nacional. “A governadora destruiu o plano de cargos e carreiras!
Professores mestres e doutores com um salário irrisório”, reclamou Niedja Silva. “Essa governadora tá repetindo o que foi feito por muitos anos pelo governo anterior, onde só pagava o piso aos profissionais de início de carreira que estavam abaixo do piso, os demais, que já têm especialização, mestrado ou doutorado, já com anos de carreira ficam com o salário defasado, sem reajuste.
Isso é um absurdo!!
A população precisa saber que isso não é correto.
O percentual de reajuste precisa ser repassado para todos os professores”, disse a professora Giovanna Nunes. “É preciso destacar que a atualização do piso ocorrerá sem a repercussão na carreira, ou seja, há um desvalorização dos profissionais da educação que possuem especialização, mestrado, doutorado, ou que possuem mais de 10 anos de atuação profissional.
O PCCV é desrespeitado, dessa forma a governadora não investe na formação e qualificação profissional, o piso vai virar teto, não haverá diferença de quem acaba de entrar na carreira para quem contribuiu por décadas e se qualificou para tal.
Por favor, acrescente a informação de desvalorização profissional e desrespeito a carreira do magistério, do pagamento do piso sem a repercussão na carreira”, disse a professora Gleicy Lacerda.
Com a palavra, a Secretaria Estadual de Educação, caso queira acrescentar algum esclarecimento.