O nordestino é um dos mais otimistas com relação ao governo Lula e a melhoria da vida pessoal e familiar em 2023, indica a rodada da pesquisa RADAR FEBRABAN, Pesquisa Febraban-Ipespe de abril.

O levantamento mostra que 50% dos moradores da região consideram o atual governo bom ou ótimo, e 62% o aprovam.

No Nordeste, 57% dos entrevistados – acima do percentual do país (51%) – acreditam que o desempenho do governo nos próximos meses de 2023 será ótimo e bom.

Essa expectativa é menor que 50% apenas no Sudeste (48%) e no Sul (45%).

Entre os sulistas, 33% creem que o governo será ruim e péssimo até o final de 2023 (27% no total da amostra).

Para os nordestinos, as prioridades do atual governo devem ser a saúde (28%), emprego e renda (21%) e educação (18%).

Com relação à vida pessoal e familiar, o otimismo em relação a 2023 aumenta: 75% acreditam que as condições vão melhorar, 14% apostam que tudo ficará igual e 8% pensam que a situação irá piorar.

Na amostra nacional, a pesquisa revela que particularmente as mulheres (72%) e os jovens de 18 a 24 anos (81%) acreditam que suas vidas irão melhorar este ano.

A pesquisa foi realizada entre os dias 14 e 19 de abril, com 2 mil pessoas nas cinco regiões do País.

A edição do RADAR FEBRABAN mapeia as expectativas dos brasileiros sobre este ano, tanto em relação à vida pessoal, quanto em relação à política e à economia do país.

EXPECTATIVA PARA OS PRÓXIMOS SEIS MESES NO NORDESTE Desemprego: 45% dos entrevistados acredita que vai diminuir; 33% acham que vai aumentar; 22% dizem que ficará na mesma; Acesso ao Crédito: 44% são da opinião de que vai aumentar; 30% acham que ficará igual e 21% acreditam que vai diminuir.

Poder de Compra: 44% acham que vai aumentar; 23% acreditam que ficará na mesma e 29% pensam que vai diminuir.

Inflação e Custo de vida: 44% acreditam que vai aumentar, enquanto outros 23% pensam que ficará igual e 30% apostam na diminuição.

Taxa de Juros: a projeção da maioria (47%) é de aumento dos juros; 25% acreditam que permanece como está e 24% pensam que deve cair.

Impostos: predomina a expectativa de que poderão ser aumentados (55%).

Salário-mínimo: a percepção de que haverá aumento atinge 45%; para outros 46%, deverá ficar na mesma, enquanto 7% acham que será reduzido.

Acesso ao Bolsa Família: 39% acreditam no aumento do acesso ao benefício; para 32%, o acesso permanecerá igual, e outros 22% pensam que vai diminuir.