O presidente do Sindmetro-PE e vice-presidente da Fenametro, Luiz Soares, concedeu entrevista ao jornalista Aldo Vilela, da Rádio CBN Recife, para falar sobre os problemas enfrentados pela categoria com o Governo Federal, após a continuação do nome da CBTU no Programa Nacional de Desestatização (PND), que culminou na decisão da categoria metroviária de entrar em Estado de Greve Permanente, na última assembleia, do dia 20 de abril.

Luiz iniciou a conversa falando sobre o Estado de Greve Permanente. “O Governo Lula, durante a sua campanha eleitoral colocou que não iria privatizar o Metrô.

No entanto, ele retirou 8 empresas do PND e não retirou a CBTU e a Trensurb, que são as duas empresas estatais federais que operam o Metrô.

Neste sentido, acreditamos que haja um descumprimento daquilo que foi prometido em campanha”, disse.

Leia Também Sem canibalismo de peças, Metrô do Recife já tinha parado, diz relatório enviado à CBTU O presidente do Sindmetro-PE informou que o Estado de Greve será de 30 dias, tempo que o sindicato buscará dialogar com o Governo Federal e tudo que for acertado será analisado pela categoria na próxima Assembleia Geral. “Dependendo das negociações, poderá entrar em greve”. “Queremos buscar uma saída para o Metrô do Recife, não só pensando do ponto de vista de tirar do PND, mas também apresentar para gente, o Plano de Recuperação do Sistema, até porque, há dois meses atrás, estivemos com o ministro das Cidades e ele prometeu a apresentação e implantação desse plano, mas até o momento nada foi feito”, disse Luiz Soares.

Metroviários decidiram, em assembleia na última quinta-feira, iniciar estado de greve permanente - Metroviários/Divulgação “O Metrô do Recife funcionará normalmente nestes trinta dias, mas com um alerta de que a qualquer momento a categoria pode chamar uma nova assembleia para discutir, dependendo da situação com o governo, uma paralisação ou não”.

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