Com 173 vagas, Pernambuco é o quarto estado do Nordeste com maior previsão de profissionais no Edital nº 4 do Mais Médicos, publicado nesta semana no Diário Oficial da União.
As vagas previstas para o estado miram a atuação em 69 municípios.
O edital prevê a adesão ou renovação de municípios e do Distrito Federal no programa e reserva 6.252 vagas para serem preenchidas em 2.074 municípios, das 27 Unidades da Federação, para atuação pelo período de quatro anos incluindo mil postos inéditos para a Amazônia Legal.
No Nordeste, Pernambuco fica atrás do Ceará, com 330 vagas reservadas ao estado; da Bahia, com 303 vagas; e do Maranhão, com 263 vagas.
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Desses, dez cidades têm no mínimo quatro vagas reservadas.
A capital Recife lidera, com 15 vagas, seguida de Jaboatão dos Guararapes, com 11; Paulista, com oito; Caruaru, com sete; Cabo de Santo Agostinho, com seis; e Bom Conselho, com cinco.
Os municípios de Carpina, Goiana, Palmares e Petrolina, todos com quatro vagas, completam a lista daqueles com maior reserva para o estado.
REGIÕES No recorte regional, a Região Sudeste detém o maior número de vagas do país, com 1.848 profissionais voltados para 497 municípios.
A Região Norte reúne 1.539 vagas destacadas para atuação em 294 cidades.
No Nordeste, são 1.346 vagas e 641 municípios.
A Região Sul concentra 1.114 vagas em 481 localidades e a Centro-Oeste, 405 vagas para 161 cidades.
ESTADOS De acordo com o edital, oito estados têm previsão de receber mais de 300 vagas do programa.
São eles: São Paulo (1.043), Pará (644), Rio Grande do Sul (552), Amazonas (478), Minas Gerais (402), Paraná (338), Ceará (330) e Bahia (303).
MUNICÍPIOS Na esfera dos municípios atendidos, Manaus (AM) detém o maior número de vagas.
Para a capital do Amazonas estão previstos 256 profissionais.
São Paulo aparece na sequência, com 150 vagas.
Na lista das dez cidades com mais vagas ainda aparecem Boa Vista (RR), com 134; Fortaleza (CE), com 91; Rio de Janeiro (EM), com 79; Porto Alegre (RS), com 67; Belém (PA), com 62; Brasília (DF), com 52; Campinas (SP), com 47; e Macapá (AP), com 37.
Segundo o governo Federal, para atender as regiões que mais precisam, o Mais Médicos utiliza critérios na distribuição das vagas, como a situação de vulnerabilidade social, maior dependência do SUS para o acesso da população à saúde e dificuldade de provimento de profissionais.
Neste edital, 47% das vagas foram destinados a regiões de alta vulnerabilidade social, com 1.118 postos destinados a municípios de extrema pobreza e 1.857 para contemplar a categoria alta e muito alta de vulnerabilidade.
Outras 666 vagas (10,6%) estão indicadas para municípios do G100, as cidades com mais de 100 mil habitantes e baixo rendimento per capita.
INCENTIVOS Segundo um levantamento realizado pelo Ministério da Saúde, 41% dos participantes do Mais Médicos desistem em busca de capacitação e qualificação.
Desta forma, um dos desafios no atendimento às regiões de mais difícil acesso é justamente a permanência.
Para reduzir essa rotatividade, o Mais Médicos traz mais oportunidades educacionais e de formação.
O médico que participa do programa pode fazer especialização e mestrado em até quatro anos.
Os profissionais também passam a receber benefícios, proporcionais ao valor mensal da bolsa, para atuarem em periferias e regiões remotas.