Quando era governador, em seu primeiro mandato, com aliados em conflito, o governador Eduardo Campos absteve-se de interferir nas eleições do Recife, só fazendo isto quando o PT abriu divergências públicas entre suas alas e o PSB lançou Geraldo Júlio.

Bem avaliado depois disto, Eduardo Campos ajudou a eleger Geraldo Julio e Paulo Câmara, que se beneficiaram de sua imagem para buscar reeleições mesmo com ele já morto.

Em debate na Rádio Jornal, nesta quinta-feira, com Natália Ribeiro, tanto o ex-prefeito Miguel Coelho como o deputado federal Eduardo da Fonte disseram acreditar que o cenário de 2024 será diferente e Raquel Lyra não poderá se dar ao luxo de apenas o cenário. “Não acredito que ela vai deixar de ter candidato no Recife.

Vai ter um nome sim, sem neutralidade”, afirmou Eduardo da Fonte. “Ela não pode ficar neutra, não pode ficar silente, ainda mais na capital. É um cenário muito improvável.

O PT já é aliado de João Campos”, observou Miguel Coelho.

Curiosamente, Raquel Lyra teve a chance de embarcar o PT na base do governo, mas recusou a oferta.

João Campos não deixou passar a oportunidade de reforçar o palanque e abriu duas secretárias para acomodar os petistas.