Samuel Salazar, vereador do Recife pelo MDB e líder do governo João Campos na Câmara Municipal, rebateu o estudo que apontou Recife ocupando o 51° lugar em ranking sobre condições para empreender e fica atrás de sete capitais do Nordeste, bem como as críticas do líder da oposição, Alcides Cardoso.

Veja os termos abaixo Com uma gestão voltada que oferece iniciativas para desburocratizar e melhorar o ambiente de negócios, a gestão do prefeito João Campos vem tornando a cidade do Recife referência nacional na atração de novos negócios e geração de emprego e renda.

A capital pernambucana é apontada como a melhor do Nordeste nos últimos rankings de Competitividade dos Municípios (CLP), Ambiente de Negócios (Urban System), Smart Cities (Urban System), além de ser a capital brasileira mais rápida para abrir empresas, segundo o Painel Mapa de Empresas, do Governo Federal, nos meses de janeiro e fevereiro deste ano.

Além disso, o município vem registrando resultados positivos no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), como registrado no mês passado, com saldo de 1.936 empregos, totalizando cerca de 60 mil postos de trabalho gerados desde 2021.

Nos últimos dois anos, a Prefeitura do Recife empreendido uma série de ações que não foram consideradas na construção do Índice de Cidades Empreendedoras (ICE), entre elas a criação do Balcão Único, em parceria com a Junta Comercial de Pernambuco (Jucepe); a ampliação da classificação de empresas de baixo risco - com a dispensa de alvarás e licenças para 432 atividades; e novo o Portal de Licenciamento Unificado.

Tais iniciativas conferiram mais agilidade e desburocratização de processos e abertura de negócios, contribuindo para gerar mais emprego e renda para a população.

Por outro lado, é preciso contextualizar que parte dos indicadores que formam o ICE são alimentados por base de dados defasados, com informações captadas anteriormente à atual gestão, a exemplo de informações disponibilizadas pelo IBGE e INEP, de 2019 e 2018.

O último dado do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, por exemplo, é de 2010, com gap de 13 anos.

Também é preciso levar em consideração as fontes de dados para formação de alguns indicadores do ranking.

Para a formação da determinante “Cultura Empreendedora”, por exemplo, o estudo da ENAP se baseou em buscas no Google para quantificar os indicadores relevantes neste tópico.

Os sete indicadores que compuseram os dois determinantes remetem a termos pesquisados nos cinco anos que antecederam a confecção do índice de 2023.

Mesmo nesse cenário, dos oito indicadores analisados, o Recife avançou em determinantes importantes e que estão conectadas com as diretrizes da gestão João Campos, como Inovação (saindo da 30º posição para 16º) e Mercado (de 77º para 68º).

Tais avanços se devem aos investimentos educação, transformação digital e estímulos às cadeias produtivas para criar mais oportunidades de negócios na cidade.