Sem alarde, o Banco do Nordeste convocou uma assembleia geral de acionistas para a próxima sexta-feira (31).
O objetivo é eleger os novos conselheiros do banco na gestão Lula (PT).
Enquanto em Pernambuco notas em blogs informam que a nomeação do ex-governador Paulo Câmara (PSB) é favas contadas, em Fortaleza, sede do banco, o comentário é que a lista de conselheiros indicados para serem eleitos estranhamente não incluiu Paulo Câmara.
Pelo estatuto do banco, para ser presidente-executivo do banco, cargo prometido para Paulo Câmara, é preciso ser também conselheiro, como na Petrobrás, por exemplo.
A regra é expressa no estatuto do banco.
Assim, causou surpresa a convocação da assembleia geral de acionistas para eleger as vagas no conselho sem colocar na lista de indicados o nome do ex-governador Pernambucano.
Não há mais impedimento jurídico para a indicação de Paulo Câmara após uma liminar concedida pelo STF em ação proposta pelo PCdoB de Luciana Santos.
Paulo foi convidado por Lula para assumir o posto em audiência no Palácio do Planalto Jornais nacionais já publicaram que o PT do Ceará ainda não desistiu de tirar Paulo Câmara do posto no banco com sede em Fortaleza.
Em governos petistas anteriores, a diretoria do banco era indicação dos petistas cearenses, que não gostaram de perder o espaço.
Leia Também EXCLUSIVO: Lula formaliza convite para Paulo Câmara assumir Banco do Nordeste O governo petista indicou para serem eleitos em 31 de janeiro os seguintes conselheiros: José Gomes da Costa, Romildo Carneiro Rolim, José Ilo Rogério de Holanda, Saumínio da Silva Nascimento, Guido Antônio da Silva Carneiro e Leonardo Faletti.
O atual presidente José Gomes da Costa já foi filiado ao PT, embora tenha sido indicado pelo governo Bolsonaro e está indicado para continuar como conselheiro, ou seja, em tese, poderia ser mantido no cargo.
José Gomes da Costa é graduado em Economia com mestrado em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Também possuiMBA em finanças pela Escola de Economia do Rio de Janeiro, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e formação em “banking”, pela Escola de Administração de São Paulo, também da FGV.