Após a segunda tentativa de votação e consenso, finalmente a Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa de Pernambuco teve o seu presidente eleito na manhã desta terça-feira, 14.
No entanto, nos bastidores, o que teve repercussão foram as considerações do deputado Romero Albuquerque antes de dar o seu voto.
Leia Também Veto de Raquel Lyra ao PSB na comissão de Educação cria impasse na Assembleia Legislativa de Pernambuco O parlamentar não deixou passar o que classificou de uma “movimentação mal-assombrada”, segundo ele mesmo, no processo de votação entre os titulares do colegiado.
Até ontem, a expectativa era que Romero daria o voto de minerva, mas na reunião desta manhã foi o parlamentar quem abriu a eleição.
No primeiro edital de convocação, o colegiado era composto pelos deputados Waldemar Borges (PSB), Renato Antunes (PL), João Paulo (PT), Romero Albuquerque (UB) e Pastor Cleiton Collins (PP), mas este último foi substituído pelo líder do seu partido na Casa, Kaio Maniçoba.
De acordo com Romero, Maniçoba “trabalhou intensamente para que o deputado Waldemar tivesse êxito na disputa”.
Renato Antunes, candidato preferido do Palácio, perderia por 4x1.
Todas as votações na Alepe acontecem em ordem alfabética. “É evidente que o que aconteceu foi uma manobra, uma movimentação ‘mal-assombrada’ do líder do Progressistas para se sair bem com o governo, mesmo após ter participado de todas as articulações contra o quadro favorito do Palácio.
Ele tirou o seu voto para se isentar da responsabilidade, mas lavar as mãos não limpa a consciência”, disse Romero Albuquerque