O Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem (Satenpe) garantiu na justiça a legalidade da greve na capital pernambucana.
Leia Também Exclusivo: Justiça determina fim da greve dos técnicos e auxiliares de ENFERMAGEM em Pernambuco A solicitação da Prefeitura para suspender o movimento paredista foi rejeitada por meio de decisão proferida pelo desembargador Paulo Romero de Sá Araújo.
De acordo com o sindicato, com a medida, continua a greve por tempo indeterminado pelos servidores dos municípios e trabalhadores da rede privada.
Leia Também PISO SALARIAL ENFEMAGEM: Casa Civil se pronuncia sobre Medida Provisória; veja previsão de liberação Além da suspensão imediata da greve, a Prefeitura do Recife solicitou uma multa de R$ 200 mil que, entre as alegações, o comprometimento dos serviços essenciais de saúde à população.
Na ação, o Satenpe justifica o pedido argumentando a precarização do trabalho dos profissionais, carga superior de trabalho superior a recomendada pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) e Organização Mundial da Saúde (OMS), fornecimento inadequado de EPIs, além da implantação do piso nacional.
No sábado (11), os Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Recife estiveram em uma nova assembleia virtual para debater as próximas atividades do movimento paredista, nesta semana que entra. “O reconhecimento da justiça ao movimento paredista mostra a legitimidade da nossa luta.
A enfermagem continuará nas ruas reivindicando por melhores condições de trabalho”, afirmou o presidente do Satenpe, Francis Herbert.
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