O Blog adiantou nesta quarta-feira (8) a polêmica dos jatinhos, entre a atual gestão e o PSB.
A governadora Raquel Lyra (PSDB) foi à Brasília, esta semana, em avião de carreira, como passageira comum, divulgando no Instagram.
O Blog lembrou matéria do Jornal do Commercio, de 2017, que detalhava gastos milionários com jatinhos para transportar o ex-governador Paulo Câmara (sem partido).
Tanto a assessoria do ex-governador, como a liderança do PSB na Assembleia, entraram em contato com o Blog para dizer que “Paulo Câmara nunca usou jatinho para ir a Brasília”.
Leia Também Paulo Câmara diz que sempre viajou à Brasília em aviões de carreira.
Só não fazia propaganda Aproveitaram para dar uma indireta na nova governadora, por “divulgar” que estava usando avião de carreira.
Segundo o PSB, Paulo “nunca” usou avião jatinho para ir a Brasília, mas também “nunca” divulgou que ia em avião comercial, como fez a atual governadora, segundo a assessoria da legenda.
O PSB aproveitou para lembrar que o contrato de táxi aéreo deixado por Paulo Câmara ainda estava em vigor.
Pois bem.
No mesmo dia desta resposta do PSB, o governo Raquel Lyra resolveu rescindir unilateralmente o contrato de táxi aéreo citado pelo PSB.
O governo Raquel Lyra, para rescindir o contrato, alegou que o mesmo era um desperdício de dinheiro público.
O Blog teve acesso, com exclusividade, aos documentos. “Considerando que os deslocamentos aéreos realizados pela gestão anterior no cumprimento de agendas oficiais, em sua maioria foram realizados de forma intermunicipal, ou seja, dentro das fronteiras do Estado, e que os destinos foram realizados em aeroportos estaduais (Caruaru, Garanhuns, Serra Talhada, Araripina e Petrolina) que atualmente possuem serviço aéreo comercial.
Por fim, considerando a imperiosa necessidade quanto ao cumprimento do teor do Decreto 54.394, de 05JAN23, que trata sobre a sobre a racionalização e o controle de despesas públicas no âmbito do Estado de Pernambuco, como forma de otimizar a gestão pública combatendo o desperdício, desvios e a má utilização dos recursos públicos”, justificou o Governo do Estado, no processo administrativo.
O fundamento jurídico foi recente decreto de Raquel Lyra que mandou todos os órgãos cortarem despesas desnecessárias.
A rescisão foi assinada nesta quarta-feira (8), mesmo dia das declarações do PSB sobre contrato.
O rompimento do contrato foi assinado pelo Coronel PM secretário-chefe da Casa Militar.