O advogado Antônio Campos, irmão do ex-governador Eduardo Campos, se manifestou sobre a desapropriação do Colégio Americano Batista, no Recife.

Leia Também EXCLUSIVO: Colégio Americano Batista deve milhões à Prefeitura do Recife.

Saiba como fica após decreto de Raquel Lyra Ex-presidente da FUNDAJ, Antônio disse que o prefeito do Recife, João Campos (PSB), se omitiu e elogiou a decisão da governadora Raquel Lyra (PSDB).

Antônio Campos, presidente da Fundaj. - YACY RIBEIRO/JC IMAGEM “Ante a omissão da Prefeitura do Recife, o Governo do Estado agiu”, avaliou o tio do prefeito João Campos. “A governadora Raquel Lyra agiu bem ao iniciar o processo de desapropriação do Colégio Americano Batista do Recife, que iria a leilão e que seria objeto de mais uma investida de projetos imobiliários, que certamente interfere na mobilidade e no bem-estar do recifense”, elogiou o filho da ministra aposentada do TCU, Ana Arraes.

Há anos Antônio Campos é rompido com o sobrinho, João Campos, e com a cunhada, ex-primeira-dama Renata Campos.

No governo Bolsonaro, o advogado ocupou o cargo de presidente da FUNDAJ.

Leia Também Raquel Lyra desapropria terreno do Colégio Americano Batista para construir centro educacional LEIA A OPINIÃO DE ANTÔNIO CAMPOS SOBRE A DESAPROPRIAÇÃO Por Uma Política de Desenvolvimento Sustentável Para o Recife A governadora Raquel Lyra agiu bem ao iniciar o processo de desapropriação do Colégio Americano Batista do Recife, que iria a leilão e que seria objeto de mais uma investida de projetos imobiliários, que certamente interfere na mobilidade e no bem-estar do recifense.

O mercado imobiliário conhece que existe um projeto de um shopping para àquela área, que iria ainda mais prejudicar a difícil mobilidade do Recife e da região onde fica o colégio.

Ante a omissão da Prefeitura do Recife, o Governo do Estado agiu.

Os bairros de Casa Forte e Poço da Panela, têm tido problemas graves nas últimas gestões, que aprovam projetos que certamente não são apropriados para os locais, como o projeto do Atacadão dos Presentes, na Avenida 17 de Agosto e de um shopping center, no antigo prédio do Hospital Gomes Maranhão, na frente da Praça de Casa Forte, para citar esses exemplos.

O Recife precisa ter uma legislação mais rígida, nesse aspecto e a atuação mais sensível dos dirigentes.

Precisamos revitalizar o Rio Capibaribe, suas margens, cuidar das calçadas para as pessoas poderem andar com segurança.

Precisamos cuidar da Amazônia, mas também temos que cuidar da nossa rua e da nossa cidade. É preciso equilibrar os interesses da especulação imobiliária e dos empreendimentos com o da cidade para as pessoas, preservando áreas com mais verde e como áreas de convivência.

Essa pauta é mundial.

Antônio Campos, Advogado, escritor e Membro da Academia Pernambucana de Letras