Conforme aconteceu nas eleições presidenciais do ano passado, a votação, que está marcada para às 16h, se encontra também num cenário de polarização - tendo em vista que o embate é entre candidatos apoiados pelo presidente Lula e pelo ex-presidente Bolsonaro.

O senador Fernando Dueire (MDB-PE), que sucede Jarbas Vasconcelos no Senado, fez algum arrudeio e depois antecipou o voto que dará nesta tarde na eleição do Senado.

O voto causa alguma surpresa, depois de Jarbas Vasconcelos ter sido eleito com a ajuda de Eduardo Campos e o PSB, pelo campo da esquerda.

A escolha recaiu sobre o candidato bolsonarista na disputa. “A democracia sobrevive dentro de um pêndulo sagrado de pesos e contrapesos.

O Senado Federal é a casa do equilíbrio federativo, portanto devemos colaborar para oferecer espaço ao contraditório evitando a concentração de poder unicamente nas mãos dos que já ocupam praticamente todas as plataformas de comando”. “Dessa forma, os princípios republicanos e de razoabilidade me fazem votar no Senador Rogério Marinho à presidência do Senado.

Essa é uma reflexão sólida e que tem a ver com o zelo na construção de um país verdadeiramente democrático, firme na contenção de supremacias e não subalterno a falsos clichês de ocasião, seja de que lado for”.

Humberto Costa e Teresa Leitão, ambos do PT, seguem a orientação do partido e votam em Rodrigo Pacheco.

Humberto Costa defende a candidatura de Rodrigo Pacheco à presidência do Senado e deixa claro que não se trata apenas de uma disputa entre dois candidatos. “O que está em jogo é a defesa da democracia e da harmonia entre poderes contra o ódio bolsonarista, que será derrotado”.