Na véspera da eleição para o comando da Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira, ainda não há oficialmente uma definição sobre quem será o líder do governo na Alepe.
O nome mais cotado para o posto é Izaias Regis, ex-prefeito de Garanhuns e que acaba de se eleger deputado estadual.
O tucano é do mesmo partido de Raquel Lyra e aliado de primeira hora.
Conforme antecipou o blog de Jamildo no começo de janeiro, o novo presidente da Alepe será o deputado estadual Álvaro Porto, do PSDB, que tornou-se consenso entre os pares depois de uma intensa campanha de bastidores.
Leia Também Escolhido o novo presidente da Assembleia Legislativa sob a gestão Raquel Lyra O primeiro secretário será o deputado estadual Gustavo Gouveia, do Solidariedade, mesmo partido de Marília Arraes.
O irmão de Gustavo Gouveia, prefeito de Paudalho, Marcelo Gouveia, foi coordenador da campanha de Marília.
A primeira vice-presidente será a socialista Simone Santana, de Ipojuca, oriunda do PSB, em um amplo acordo promovido por Álvaro Porto.
Doriel Barros, do PT, presidente do partido no Estado, no mesmo acordo, será o segundo vice-presidente da Alepe.
De volta à Assembleia Legislativa de Pernambuco para o segundo mandato, a deputada estadual Socorro Pimentel (União Brasil) confirmou seu nome na disputa pela 3ª Secretaria da Mesa Diretora da Alepe. “Defendo a importância da representatividade feminina neste espaço de luta pela a altivez e independência da Casa. É inegável que estamos vivendo outros tempos e a equidade de gênero deve ser defendida pelo Poder Legislativo.
Nós mulheres precisamos ocupar esse lugar de fala e mostrar àsociedade de que estamos sim, trabalhando por tempos menos desiguais.
Tenho certeza de que contarei com o apoio irrestrito dos meus colegas nessa luta”, disse Socorro.
O bolsonarista Joel da Harpa (PL) deve ficar com a quarta secretaria. Álvaro Porto e os eleitos Débora Almeida e Izaías Regis - Lucas Patrício/Divulgação De acordo com fontes informais, existe um mal estar com o novo governo, refletido na formação da mesa, uma vez que Raquel Lyra não ouviu os deputados para a montagem do secretariado e ainda no primeiro dia de governo destituiu todos os cargos comissionados, alguns deles indicados pelos parlamentares na gestão passada, sem nenhuma escuta ou seleção.
Além de Álvaro Porto e Izaias Regis, o PSDB de Raquel Lyra elegeu apenas mais um deputado estadual, Débora Almeida.