Com imagens que chocaram o mundo, agentes do recém empossado governo denunciam o que alguns já chamam de genocídio yanomami.

Leia Também ONG evangélica ganhou R$ 872 milhões em recursos para saúde Yanomami durante governo BOLSONARO Entidades médicas repudiam tragédia com índios Yanomami YANOMAMI: Governo BOLSONARO disse para ONU que Yanomamis estavam sendo atendidos As denúncias afirmam que mais de 20 mil garimpeiros ocupam hoje a reserva no estado de Roraima.

Tomaram pistas de pouso e centros de saúde que deveriam atender aos indígenas e se apossaram das medicações.

O Centro de Operações de Emergências (COE) em Saúde Pública foi criado com a participação de diversos ministérios e a intenção de atender aos mais de 30 mil yanomamis que vivem na região, mas de acordo com especialistas serão necessários anos para reconstruir as estruturas institucionais que podem garantir a assistência aos indígenas. “Para que o território seja protegido do garimpo ilegal será necessária a participação da mineração de pequeno porte legalizada e da indústria mineradora, além de um amplo debate com a sociedade amazônica sobre as prioridades para a região.”, afirma Bruno Gomes, sociólogo e fundador da Agência Humana, entidade que coordena o GT de Mineração da iniciativa Concertação pela Amazônia, com ampla experiência em projetos de desenvolvimento socioeconômico e que atua em mais de 50 municípios brasileiros.