A Polícia Civil do Distrito Federal abriu investigação para apurar eventuais desvios de conduta de agentes da corporação que tenham participado dos atos do último dia 8, quando a sede dos três Poderes foi destruída por bolsonaristas radicais.

Nesta quinta, o governo Lula pediu sequestro de bens de 52 pessoas e sete empresas que tomaram parte no financiamento dos ônibus que chegaram na capital. “Reafirmo que tenho plena confiança em nossos homens e mulheres.

O eventual desvio de alguns será apurado e punido”, afirmou o interventor Ricardo Cappelli, nesta quinta.

O auxiliar de Flávio Dino já chegou a prometer que jamais as cenas de degradação do domingo passado iriam se repetir. “A operação de segurança realizada hoje na Esplanada e na Praça dos Três Poderes foi exemplar.

Tenho plena confiança nas forças de segurança do DF.

Extremistas não apareceram, não tomaram o poder na marra e jamais tomarão.

Não há hipótese de se repetir o que aconteceu no dia 8”, comentou na véspera.

Ricardo Cappelli, interventor federal no Distrito Federal, nomeado por Lula ontem - Divulgação Ricardo Cappelli já acusou o ex-ministro da Justiça de Bolsonaro e agora ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, de ter participação direta nos atos terroristas de domingo (8).

Isto um dia antes de vir a público uma minuta de um decreto para mudar o resultado das eleições, na casa do ex-ministro de Bolsonaro.