No final da noite da última sexta-feira, 06 de janeiro, houve um pico nas buscas no Google Brasil pelo Sri Lanka, país na Ásia Meridional. Às 16h do sábado, 07, o fenômeno se repetiu.
Essas consultas estavam associadas aos eventos registrados em julho passado no país quando uma multidão invadiu o palácio presidencial, após uma longa onda de protestos, incendiou a casa do primeiro-ministro e determinou a fuga do presidente Gotabaya Rajapaksa para as Maldivas.
E por aqui, quem se interessava pelo tema estava acessando o Google de seus celulares e computadores do Distrito Federal, Roraima, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Goiás.
Coincidência ou não, estados de natureza bolsonarista.
Neste contexto, quem decidiu invadir o STF, o Congresso Nacional e, especialmente o Palácio do Planalto, estava influenciado pelo que aconteceu no Sri Lanka.
As redes de apoio ao presidente Bolsonaro estavam trazendo essa lembrança em grupos no Whatsapp e no Telegram, refletindo a onda no Google onde a busca era anônima.
Pouco se falou no Twitter ou em outras redes sociais.
Com informações da empresa de monitoramento Bites, de redes sociais