Sem alarde, o Governo de Pernambuco está correndo contra o tempo para reunir documentos e respostas sobre as obras emergenciais na pista do aeroporto de Noronha.
Em ofício de 3 de novembro, a ANAC concedeu prazo até hoje para resposta por parte do Governo do Estado de informações técnicas das obras emergenciais. “Faz-se necessário o recebimento de informações técnicas sobre os reparos emergenciais que estão sendo realizados no pavimento da pista de pouso e decolagem, bem como quanto ao andamento das atividades previstas”, diz a ANAC.
A secretária de Infraestrutura de Pernambuco, Fernandha Batista, está coordenando a resposta oficial para a ANAC.
Por risco de vida dos passageiros, a ANAC suspendeu a operação de aviões turbojato na pista do aeroporto de Noronha, a partir de 12 de outubro.
A pista é administrada pelo Governo de Pernambuco desde 2013.
Após a interdição, o Estado prometeu obras emergenciais na pista até o fim de novembro.
A ANAC diz que só liberará a pista das restrições após nova inspeção.
O setor de turismo da ilha, esta semana, mandou uma carta ao governador Paulo Câmara (PSB), com um apelo “desesperado”.
O setor também reclamou da secretária Fernandha Batista que, segundo o setor, não dá informações sobre o andamento das obras.
O Governo respondeu o apelo do setor com várias medidas anunciadas.
LEIA AS EXIGÊNCIAS DA ANAC QUE O ESTADO DE PERNAMBUCO TEM QUE RESPONDER ATÉ HOJE projeto completo dos reparos emergenciais, incluindo representação das áreas em que estão previstas as intervenções nesta etapa, metodologia de pavimentação empregada, garantia de qualidade (testes e procedimentos previstos); situação atual das obras, demonstrando sobre o desenho realizado na avaliação feita utilizando a metodologia PCI (página 42 do Relatório de Avaliação da Condição Funcional do Pavimento Segundo a Metodologia PCI, realizado pela Infraero), as áreas em que já foram executados os reparos, e as áreas a executar.
Apresentar fotografias como evidências de conclusão para cada trecho já realizado; critério técnico para definir qual foi a solução de pavimentação adotada e quais foram as áreas escolhidas para os reparos emergenciais; cronograma da obra emergencial atualizado, considerando os procedimentos para reavaliação do pavimento (utilizando a metodologia PCI); esclarecimentos sobre os procedimentos definidos como “prontidão” para novos reparos, quando necessários, até a conclusão das obras de recapeamento da pista de pouso e decolagem; quais serão os procedimentos de monitoramento das condições do pavimento a serem empregados no período depois que os reparos emergenciais estiverem concluídos até a efetiva conclusão do recapeamento da pista de pouso e decolagem