Os integrantes da Comissão Mista de Orçamento têm reunião agendada para a tarde desta terça-feira (8) com o coordenador da transição para o governo eleito, Geraldo Alckmin, e líderes partidários para tratar do Orçamento de 2023 (PLN 32/22).

NOVO calendário do AUXILIO BRASIL de novembro: pagamento será ANTECIPADO?

Confira datas PESQUISA GENIAL/QUAEST: aumento do Auxilio Brasil pode mudar intenção de voto Eles também voltam a debater uma proposta legislativa que possibilite o cumprimento de promessas eleitorais do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e a recomposição de despesas consideradas essenciais.

A reunião está marcada para as 17 horas, de acordo com a agência Câmara dos Deputados.

Integrantes do governo eleito propuseram ao relator do Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI), a apresentação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) emergencial, chamada de “PEC da transição”, para acomodar despesas “inadiáveis”, como o Auxílio Brasil de R$ 600, no ano que vem.

O presidente da comissão, deputado Celso Sabino (União-PA), disse em suas redes sociais que será iniciada uma discussão “de alto nível” para buscar um orçamento mais compatível com a realidade.

Segundo ele, o equilíbrio entre a responsabilidade fiscal e o cumprimento de metas sociais “são objetivos que somente o diálogo político pode alcançar”.

Nome de Alckmin em alta nas redes Como efeito natural da sua indicação para chefiar a transição, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin está atraindo a atenção da opinião pública digital nos últimos dias.

Considerando as buscas no Google Brasil nos últimos 12 meses, Alckmin alcançou no início dessa semana o maior interesse no período.

Nos últimos sete dias, quem mais se interessa por informações sobre o vice de Lula são pessoas que moram no Distrito Federal, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Na mídia clássica, o fenômeno segue o mesmo padrão.

A média de citações a Alckmin que até 30 de outubro estava em 536 por dia, chegou a 3.376 desde o último domingo até às 11h30 de hoje.

Nesse intervalo, sites de notícias e jornais impressos publicaram 13.507 textos sobre o papel do vice-presidente eleito, número superior a petistas do núcleo duro da campanha, como a presidente do partido Gleisi Hoffmann (5.722), Aloizio Mercadante (3.394) e o ex-prefeito e candidato derrotado em São Paulo, Fernando Haddad (5.474).

Esse movimento ainda não gerou reflexos expressivos nos perfis oficiais do vice-presidente eleito.

Alckmin ganhou 117 mil seguidores.

A sua base atual é de 2,6 milhões de seguidores, um pouco abaixo dos 2,9 milhões do atual vice Hamilton Mourão.