O prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro, disse ao blog de Jamildo que a candidata do Solidariedade, Marília Arraes, tinha poucas chances de vencer em Caruaru, terra natal da ex-prefeita Raquel Lyra, candidata do PSDB ao governo do Estado nestas eleições. “A eleição já estava decidida na cabeça da população desde o primeiro turno.

No segundo turno, Raquel Lyra teve 83% dos votos em Caruaru, maior percentual do segundo turno nas cidades.

Lembrando que, no primeiro turno, estava só eu de liderança (apoiando o nome da ex-prefeita)”, declarou, em referência à avalanche de apoios que se verificou na passagem do primeiro para o turno final.

A observação do prefeito havia sido feita em resposta a uma pergunta do blog, sobre a participação da adversárias nos debates e a maneira como estava sendo recebida na cidade.

Marília Arraes, de forma sempre jocosa, chamava a cidade de Raquelândia.

No último debate, da rede Globo, não usou o termo uma única vez, dando a entender que havia tirado mais votos do que obtido, com a estratégia.

Eleições em Caruaru Com falas mais políticas, o prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro, sucesso de Raquel Lyra, deu claro sinais de que deve buscar a reeleição no Agreste.

Rodrigo Pinheiro mostrou-se bastante crítico em relação aos nomes locais. “Os deputados de Caruaru não fizeram nada (pela cidade).

Tanto é assim que não se elegeram.

Eric (Lessa) ficou suplente, Queiroz pai não se elegeu, o filho também, Laura (Gomes) nem tentou, Tony Gel também não se elegeu.

Fernando Rodolfo se reelegeu, mas se apresenta como o deputado de duas cidades, Garanhuns e Caruaru.

Aqui, já teve 28 mil votos, agora 6 mil.

Assim, eu sou o candidato natural e depende de mim (fazer uma boa gestão)”, afirmou.

Nesta semana, o prefeito de Caruaru estará em Brasília pessoalmente, para acompanhar a transição de governo e viabilizar recursos para os projeto que tem para a cidade de 230 mil habitantes. “Vamos em busca de recursos federais, temos amigos dos dois lados.

Neste momento, estamos nos comunicando com oito deputados federais… de Caruaru, não foi eleito ninguém… vamos ver quem será o ministro que vai assumir (Casa Civil)”, observou.

Na execução deste ano, há projetos sendo tocados com a União e outros recursos que estão por vir.

No alto do Moura, por exemplo, são R$ 20 milhões previstos, dos quais só R$ 10 milhões foram gastos.

No caso, o convênio vai entrar em 2023, exigindo força política para liberação dos recursos.