A deputada federal Carla Zambelli, de São Paulo, envolveu-se em uma confusão de rua, na capital paulista, próximo onde havia acontecido atos em favor do presidente Lula, com militantes do PT.

Ela divulgou ter sido empurrada e em imagens aparece com uma arma na mão apontada contra um suposto militante do PT.

A deputada é uma das mais destacadas deputadas da tropa de choque de Bolsonaro.

A deputada federal foi reeleita com mais de 946 mil votos, pelo PL-SP.

Ela disse que foi chamada de prostituta e empurrada, mas imagens nas redes mostram que ela tropeça na beira da calçada.

Um homem armado que acompanhava a comitiva dela também saca uma arma contra o homem, que foge e se abriga em um bar, enquanto pede socorro.

O episódio pode prejudicar o candidato a governador de Bolsonaro em São Pualo, Tarcísio de Freitas, que já havia se envolvido em um atentado fake, na semana passada, quando uma pessoa foi morta em um tiroteio.

Assessores da campanha pressionaram um câmara da TV Jovem Pan para apagar as imagens, alegando questões de segurança, possivelmente para evitar a identificação da segurança armada que acompanhava o ex-ministro.

Nesta semana que passou, a parlamentar foi obrigada pelo TSE divulgar um vídeo de retratação, em suas redes sociais, por ter afirmado que Lula era culpado pela morte do ex-prefeito Celso Daniel, sem provas.

A deputada é um das mais ruidosas bolsonaristas nas redes sociais.

Os posts dela no facebook e twitter estao sempre no topo do social monitor.

Na crise de Bolsonaro com Moro, Carla Zambelli tentou segurar Moro no governo, mas acabou rompendo.

Os dois eram próximos, a ponto de Moro ter sido padrinho de casamento dela.

No segundo turno destas eleições, Moro voltou a apoiar Bolsonaro, para derrotar Lula.

No plano local, Zambelli chegou a se envolver em uma briga judicial com o deputado Tulio Gadelha.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco negou agravo de instrumento interposto pelo deputado federal Túlio Gadelha (REDE), que pede retirada de postagens da colega parlamentar Carla Zambelli (então no UB-SP).

Túlio Gadelha (REDE-PE) pedia a retirada de postagens da colega parlamentar Carla Zambelli (então no UB-SP).

A deputada afirma que o projeto de lei 3.369/2015 autoriza o incesto.

Segundo as checagens da Revista Piauí, do UOL e da Folha de São Paulo, tratava-se de desinformação.

O conteúdo em questão foi publicado nas redes sociais da deputada, no Facebook e Instagram.

O julgamento do recurso ocorreu no dia 22 de fevereiro deste ano.

A lei à qual a parlamentar se refere é assinada por Orlando Silva (PCdoB-SP) e tem como relator Túlio Gadelha.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco negou agravo de instrumento interposto pelo deputado federal.

Pedido de cassação por Fake News Uma ação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) apresentada pela Coligação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) neste mês, pode cassar mandatos de parlamentares que divulgaram informações falsas no decorrer das eleições deste ano.

Dentre as 81 pessoas citadas, estão o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) e a deputada federal reeleita pelo PL-SP.

O documento com 245 páginas descreve “um ecossistema de desinformação” realizado por um grupo que beneficia Bolsonaro utilizando perfis nas redes sociais usados para disseminar informações falsas e ataques às urnas eletrônicas, criando, o que informa o documento, um “caos informativo”.

Segundo os advogados responsáveis pela ação, desde 2018 a campanha de Bolsonaro vem construindo a narrativa contra o sistema eleitoral brasileiro.

De acordo com apuração realizada, a deputada divulgou em suas redes sociais, vídeos no mês de agosto onde dizia que os títulos de eleitor digitais teriam um QR Code que iria transferir o voto para “Lula 13”, como descrito na postagem.

Zambelli fez o compartilhamento no Telegram e no Gettr, onde possuia, na época, 243.400 seguidores.

Raul Araújo, ministro do TSE, determinou, na época, a remoção do vídeo e esclareceu que o QR Code presente era uma utilizado para autenticação do eleitor e que a ferramenta “não substitui a urna eletrônica, não é usada para contabilizar votos e não interfere na votação em si”.

De acordo com Luiz Fernando Pereira, coordenador-geral da Abradep (Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político), a cassação de Zambelli é possível, porém, como a ação tem vários réus, o processo pode demorar. “Uma ação com vários réus tende a ser mais complexa, porque todos precisam se manifestar.

Se ela eventualmente for cassada, isso será mais à frente”.

Entrevista em 2019, na TV JC