Sem alarde, o Governo de Pernambuco marcou para novembro a abertura de licitação para uma empresa fazer o projeto básico de abastecimento de água da nova Escola de Sargentos do Exército, do Governo Federal.
O Exército aceitou fazer um investimento bilionário na construção da nova escola, em Pernambuco, tendo o Governo do Estado se comprometido a fazer em contrapartida várias obras e investimentos no local.
Sobre o abastecimento de água, o Governo do Estado, através da COMPESA, já tinha aberto outra licitação em julho.
Porém, agora precisou reabrir a mesma licitação.
Agora, as propostas das empresas deverão ser apresentadas em 23 de novembro.
Paulo Câmara deixa o cargo de governador em 31 de dezembro.
ACORDO COM EXÉRCITO O Governo de Pernambuco se comprometeu a investir mais de R$ 320 milhões em obras de infraestrutura no entorno da área onde será instalada a Escola de Sargentos e o Complexo Militar do Exército, localizado entre os municípios de Abreu e Lima, Araçoiaba e Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife.
O governador de Pernambuco Paulo Câmara (PSB) assinou, em julho de 2022, o acordo de cooperação com o Comando Militar do Nordeste (CMNE), para viabilizar e efetivar a construção da nova Escola de Formação e Graduação de Sargentos de Carreira do Exército e do Complexo Militar no Estado.
O documento estabeleceu as condições, as metas e os prazos para a colaboração mútua entre a União e o Estado, tendo vigência de cinco anos, podendo ser prorrogado. “Temos um calendário para cumprir, tanto em responsabilidade e ações por parte do Governo do Estado, como também do Exército Brasileiro, mas tudo dentro do cronograma que foi idealizado lá atrás.
Teremos, em um futuro próximo, a escola implantada em Pernambuco, sendo uma importante contribuição para o desenvolvimento da nossa região”, destacou Paulo Câmara, na época.
O comandante do CMNE, general de Exército Richard Fernandez Nunes, ressaltou, na época, que cada passo dado representa a concretização de um sonho que está prestes a se realizar. “Esse acordo de cooperação era fundamental e só ratifica o protocolo que já havia sido assinado em março.
Temos ainda, até o final do ano, algumas etapas a vencer de modo que o nosso calendário possa ser cumprido”, concluiu o general.