Após os mais recentes levantamentos de opinião, especialistas observaram que a pesquisa do IPEC mostrou a permanência de 8 pontos de diferença entre Marília Arraes e Raquel Lyra, com campo final dia 11 e a de ontem dia 25.

Quer dizer, em 15 dias Marília Arraes não avançou.

Como a diferença na espontânea passou de 6 para 9 pontos, houve, de fato, uma melhora de Raquel Lyra, frisam. “Registre-se, en passant, que a diferença de rejeição é de 13 pontos contra Marília Arraes.

Em síntese, Marília Arraes vai precisar de um forte sprint na reta final de quatro dias antes do dia 30”.

De acordo com esses especialistas, um dado importante das pesquisas é a expectativa de vitória (quem o eleitor acha que vai ganhar independente da sua intenção de voto).

Nas duas pesquisas do IPEC em Pernambuco no segundo turno, a expectativa de vitória de Raquel Lyra subiu de 49% para 57% e a de Marília Arraes caiu de 41% para 35%. “Quer dizer, independente de quem o eleitor vai votar, o clima da eleição (o ambiente, as conversas, o noticiário, a performance dos candidatos, etc) aponta para uma crescente percepção do eleitor de que Raquel Lyra vai ganhar a eleição.

Note-se no caso de Marília Arraes, na última pesquisa, que 43% têm intenção de votar nela, mas só 35% acham que ela vai ganhar”.

No exemplo de Raquel Lyra, 51% manifestaram intenção de lhe dar o voto e 57% acharam que ela iria ganhar.

Desses 6 pontos a mais, 4 pontos vieram de eleitores de Marília Arraes (já que o não voto passou de 6% para 8%). “Como parte do eleitorado é descompromissada, volátil, “líquida”, sem compromissos partidário-ideológicos, o voto útil, ou estratégico, é sempre exercitado.

Se a eleição fosse hoje, poder-se-ia aventar a hipótese de que haveria algo no entorno de 4% do eleitorado de MA predispostos a praticar o voto útil em favor de Raquel Lyra”, afirma um,a fonte do blog, sob condição de reserva.

Manoel Fernandes, especialista em Mídias Digitais, fala sobre as eleições