No mesmo dia em que a mais recente pesquisa da Real Time Big Data apontava uma queda de Raquel Lyra e uma subida de Marília Arraes, encurtando a distância, na reta final da disputa pelo governo do Estado, aliados da tucana informaram, nos bastidores, que a campanha do PSDB deve começar a usar munição contra Marília Arraes. “Agora é hora de Raquel usar sua munição.

Depois de tanta pancada, Raquel resistiu muito bem sem contra-atacar”, revela um aliado tucano. “Era previsível que Marília iria crescer em cima dos ataques.

Terminou sendo uma notícia boa a resistência de Raquel.

Principalmente agora na reta final… quando dá para começar a gastar sua munição (contra Marília)”, afirmam.

Raquel Lyra (PSDB) e Marília Arraes (SD) no debate promovido pela Fiepe com as candidatas ao Governo de Pernambuco - RENATO RAMOS/JC IMAGEM O teor da munição é mantido em segredo, mas nas redes sociais, ontem mesmo, começou a circular mensagens buscando associar a neta de Arraes e o governo Paulo Câmara, usando um álbum de família.

A crítica diz que Marília Arraes defende mudança, mas, com familiares tendo participado da máquina do PSB, “Pernambuco se resolve na sala de sua casa”.

QUEM VENCEU: MARÍLIA ARRAES e RAQUEL LYRA?

Veja ANALISE do DEBATE da FIEPE Marília perde tempo na TV para Raquel, em direito de resposta A candidata ao Governo do Estado Raquel Lyra ganhou direito de resposta pela veiculação de conteúdos divulgados pela campanha de Marília.

O direito de resposta concedido a Raquel Lyra terá um total de 05 minutos, distribuídos em várias inserções nas emissoras de televisão. “Por fazer uma campanha baseada em fake news, a candidata Marília Arraes vem acumulando várias derrotas na Justiça Eleitoral”, disse a campanha tucana. “Novamente, Marília é punida pela justiça por tentar atrelar Raquel a uma candidatura presidencial, uma mentira comprovada.

Raquel já deixou claro que vai unir Pernambuco, e não declarou apoio a nenhum candidato a Presidente da República. “Vamos construir pontes, e não muros”, afirma.

Na peça, a coordenação jurídica de Raquel Lyra lembra que “se trata de uma ação coordenada com o objetivo de causar confusão no eleitorado, que teve início com a divulgação massiva de notícias falsas e negativas por meio de pessoas contratadas pela campanha e de perfis anônimos e falsos”.

A decisão que penaliza Marília Arraes foi assinada pela desembargadora eleitoral Virgínia Gondim Dantas.