O Governo de Pernambuco, através da secretária de Infraestrutura Fernandha Batista, enviou ofício para a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), informando medidas emergenciais do Governo do Estado na pista do aeroporto de Noronha e apelando pela liberação do aeroporto para aeronaves turbojato.

A ANAC, a partir de 12 de outubro, tinha restringido a pista, por risco de segurança.

Pois bem.

A ANAC respondeu à secretária de Paulo Câmara (PSB), sem alarde, nesta quinta-feira (13).

O Blog teve acesso com exclusividade ao documento.

O órgão federal recusou flexibilizar as restrições de voos.

Todas as restrições serão mantidas. “Cabe ressaltar, que a medida cautelar de restrição a pousos de aeronaves à reação será mantida até que a condição funcional do pavimento apresente índices adequados a operação, demonstrados por meio de avaliação do pavimento utilizando a metodologia PCI”, disse a ANAC, em resposta a Fernandha Batista.

A ANAC ainda pediu que “a medida que as obras forem iniciadas e o planejamento estiver com o cronograma final definido (inclusive com data para a nova avaliação da condição funcional do pavimento), a ANAC seja informada”.

Ou seja, a ANAC informa que só liberará a pista após fazer uma nova inspeção no local, após o Governo de Pernambuco realizar as obras.

Como o Blog tinha adiantado, com exclusividade, o Governo de Pernambuco tinha cronograma de três meses para obras emergenciais na pista.

Após a medida cautelar da ANAC restringindo os vôos, a secretária Fernandha Batista disse que ia tentar fazer as obras emergenciais até o final de novembro.

O impacto no turismo de alto luxo na ilha, com as restrições, deverá ser muito relevante.