A estatal informou que, a partir de 01/11/22, conforme os contratos acordados pela Petrobras com as distribuidoras, os preços atualizados de venda de gás natural - transportado e distribuído por dutos - terão redução média de 5% em R$/m³, com relação ao trimestre agosto-setembro-outubro.
EFEITO Lula?
Após redução de gasolina, asfalto também tem preço reduzido; confira PREÇO DA GASOLINA: Bolsonaro pressiona Petrobras para não aumentar valor do combustível até segundo turno Tais contratos preveem atualizações trimestrais e vinculam a variação do preço do gás às oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio.
Durante o período, o petróleo teve queda de 11,5%; e o câmbio teve depreciação de 6,5% (isto é, a quantia em reais para se converter em um dólar aumentou 6,5%).
A Petrobras diz que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da companhia, mas também pelas margens das distribuidoras (e, no caso do GNV, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais.
Além disso, as tarifas ao consumidor são aprovadas pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas. “Importante informar que a atualização anunciada para 1/11/22 não se refere ao preço do GLP (gás de cozinha), envasado em botijões ou vendido a granel”.
Os preços atualizados seguirão vigentes até 31/01/2023, conforme estabelecido nos contratos firmados. “A atualização trimestral do preço do gás natural e anual para o transporte do produto permite atenuar volatilidades momentâneas e aliviar, no preço final, o impacto de oscilações bruscas e pontuais no mercado externo, assegurando, desta forma, previsibilidade e transparência aos clientes.
Os contratos são públicos e divulgados no site da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis)”, explicou a empresa.