No domingo ainda, no discurso da vitória, a candidata Marília Arraes, do Solidariedade, pareceu jogar a adversária Raquel Lyra no colo de Bolsonaro, além de desancar o PSB que havia derrotado.
Nas redes sociais, no vácuo do fim da propaganda eleitoral, apareceram vários cards apócrifos ligando a imagem de Raquel Lyra com o presidente Bolsonaro.
Nesta quarta-feira, depois de ter dito no domingo que votava em Raquel Lyra, Miguel Coelho reuniu-se com Anderson Ferreira e Gilson Machado para anunciar para anunciar apoio ao nome de Bolsonaro, possibilitando a percepção de uma ligação entre as duas campanhas.
Em luto, Raquel Lyra não comentou sobre apoios nacionais ou locais.
A propaganda eleitoral só recomeça nesta sexta-feira.
Na campanha, a tucana renegou a polarização e disse que não precisava de caciques para defender seu nome e que o principal era discutir Pernambuco. “A candidata Raquel Lyra vai se posicionar na semana que vem.
Vamos dar uma resposta a isto!”, afirmou Daniel Coelho, ao blog de Jamildo.
Na avaliação do aliado, neste segundo turno, Raquel Lyra iria vencer a disputa com uma proporção de 70% a 30% a seu favor.
Nesta quarta, Daniel Coelho, em entrevista no programa Além da Notícia, da Rádio Jornal Caruaru, já havia feito críticas à Marília Arraes (SD). “Raquel é delegada federal, procuradora, advogada, secretária de Estado, ex-deputada estadual e a melhor prefeita de Carauru.
Marília tem um sobrenome e sobe nas muletas de Lula.
Ela não consegue dizer nada, é o vazio completo”, descreveu. “Faltou respeito por parte de Marília logo após o resultados das eleições, quando ela já tentou nacionalizar a campanha estadual, sabendo que a adversária, Raquel Lyra (PSDB) estava de luto pela morte do marido, Fernando Lucena, vítima de um infarto no domingo (02)”, afirmou. “Ela podia dizer tudo, mas só não podia dizer que Raquel Lyra apoiava Bolsonaro.
Ela irá se posicionar.
Marília foi muito agressiva e por isto achei uma atitude lamentável”. “É improvável que Pernambuco escolha Marília.
Não sabe dizer nada a não ser tentar subir nas muletas das eleições presidenciais.
Não tem programa de governo, faltou aos debates, não junta A com B, não consegue ter um argumento diferente do que a nacionalização da eleição” O deputado também falou sobre o PSB, sobre os apoios que a candidatura de Raquel Lyra vem recebendo nos últimos dias por parte de prefeitos e também sobre esperar o tempo da tucana para que ela possa voltar com a campanha.
Na mesma fala, Daniel Coelho disse que 40 novos prefeitos declararam apoio à tucana e ele destacou ainda os nomes de Wolney Queiroz e José Queiroz. “Não cabe o apoio do PSB.
Não tem revanchismo, mas estamos no campo da oposição”.
Juliana Chaves, de Feira Nova, fica com Raquel e retira apoio a candidatura adversária Líder da oposição de Feira Nova e ex-candidata a prefeita do município, Juliana Chaves é mais uma liderança a declarar apoio às candidaturas de Raquel Lyra (PSDB) e Priscila Krause (Cidadania) ao Governo de Pernambuco.
Ela antes apoiava a candidatura adversária ao governo do Estado. “O segundo turno é uma nova campanha.
Busquei conhecer melhor o modo de fazer política de Raquel e gostei muito, por além ser mulher ter estilo parecido com o meu.
Ela é experiente, preparada e já mostrou resultados.
Então resolvi declarar meu apoio e tenho certeza de que sairemos vitoriosos”, justificou Juliana.
Sobre as demandas para Feira Nova, Juliana destacou que o principal desafio é vencer o desemprego. “A geração de emprego é o nosso principal problema.
Feira Nova precisa de olhar diferenciado da futura governadora para trazer investimentos, que possam gerar empregos e desenvolver o município, trazendo de volta a dignidade para o nosso povo”, concluiu.