O Ministério Público Eleitoral confirmou, nesta quinta-feira (06), que não se opõe ao adiamento do início da propaganda eleitoral, desde que haja a concordância por parte da Coligação Pernambuco na Veia, liderada pela candidata a governadora Marília Arraes (Solidariedade). “Esta PRE/PE não se opõe ao deferimento do pedido, desde que a Coligação Pernambuco na Veia, em ato de solidariedade, concorde com o adiamento.

Não havendo consenso, entende-se que as propagandas deverão ter início na data programada”, diz o manifesto.

A Coordenação Jurídica da Campanha de Raquel Lyra protocolou, ontem (05), a solicitação de adiamento de apenas um dia do programa eleitoral e aguarda posicionamento da Justiça Eleitoral sobre o requerimento.

Não houve acordo entre as partes.

Hipocrisia e oportunismo Não houve acordo e os aliados de Marília falaram em hipocrisia e oportunismo do comando de campanha de Raquel Lyra. “É bem verdade que o triste episódio da morte do esposo da Candidata Raquel Lyra, na manhã do domingo de eleição, consternou a todos.

Todos nós sentimos muito e a dor de Raquel é incomensurável.

Porém, o comando de campanha de Raquel Lyra(PSDB) querer colocar a pecha de “desumana” na candidata Marília Arraes(Solidariedade) por não ter aceito o adiamento do início do Guia Eleitoral para segunda feira, por respeito ao luto de Raquel é também de uma hipocrisia incomensurável”, afirmou o aliado Paulo Monte, do Cabo. “O início do Guia para a sexta feira é o que está disposto na lei.

O fato ocorrido foi doloroso, mas a vida segue e a campanha também.

Tanto é assim, que a companheira de Chapa de Raquel, Priscila Krause não parou um só segundo, assim como o Deputado Federal Daniel Coelho, que faz campanha como se nada tivesse acontecido.

Porque só Marília Arraes tem que parar a campanha?

Se por continuar sua luta, Marília não tem sentimentos e, por isso, é “desumana” , o que dizer de Priscila Krause e Daniel Coelho?” “… tanto Priscila quanto Daniel desrespeitam o luto de Raquel mais que todo mundo.

Usar esse episódio para atacar Marília Arraes é de um oportunismo sem precedentes e, um desrespeito ao luto de Raquel e a memória de Fernando Lucena, cujo nome e sua fatídica morte vem sendo usados para comover eleitores e garantir apoios e votos.

Isso é lamentável!”