O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) apresentou o seu prognóstico sobre a futura Câmara dos Deputados.
O estudo é divulgado pelo órgão aos seus filiados, em particular, e para toda a sociedade, em geral, com o propósito de identificar os partidos e candidatos mais competitivos na disputa pelas 513 cadeiras da Câmara dos Deputados.
Quem tem mais chances de entrar na Câmara dos Deputados?
Confira os nomes “Com informações quantitativas e qualitativas disponíveis, é possível antecipar que a futura Câmara terá renovação entre 40% e 45%, com a reeleição de algo em torno de 300 deputados, assim como haverá pequeno crescimento dos partidos de esquerda e de direita e discreta queda nos partidos de centro, mantendo-se muito próxima da composição atual em termos de distribuição partidária.
O levantamento considera o possível desempenho de cada partido em cada uma das 27 unidades da Federação”. “… com a sistematização e a tabulação da pesquisa por partido, é possível afirmar que a federação do PT/PCdoB/PV e o PL devem fazer as maiores bancadas, seguido do PP, UNIÃO BRASIL, PSD, REPUBLICANOS e MDB.
Esse grupo de partidos podem eleger o mínimo de 319 a 481 deputados federais, dessa forma existe uma expectativa de concentração de poder a esses partidos na próxima legislatura”.
No caso, com a ajuda de Bolsonaro, pelo estudo o PL pode sair de 33 deputados em 2018 para até 80, agora.
No caso inverso, o União Brasil, que havia eleito 81, pode cair para até 51 ou 65 deputados.
Com a ajuda de Lula, o PT poderia passar de 67 para até 75 deputados, de acordo com a estimativa. “Além de observar mudanças na legislação eleitoral e partidária, o prognóstico do Diap sobre os partidos e candidatos mais competitivos levou em consideração seis variáveis: 1) pesquisas de intenções de votos; 2) histórico eleitoral dos partidos e de seus candidatos; 3) coligações majoritárias em cada Estado; 4) projeções dos próprios partidos (lideranças e diretórios); 5) estrutura da campanha dos candidatos, inclusive recursos financeiros e acesso ao horário eleitoral gratuito; e 6) estratégias partidárias”. “O DIAP não se limita a prever a futura composição dos partidos, mas fornece também os quantitativos possíveis de partidos e federações, bem como indica os nomes com mais chances de ocupar as vagas na disputa eleitoral”.
De acordo com o Diap, também é possível prever que 12 partidos devem alcançar a cláusula de barreira, ou seja, atingir pelo menos 2% do eleitorado nacional, distribuído pelo menos em 1/3 (9) estados com ao menos 1% do eleitorado de cada estado ou eleger ao menos onze deputados por diferentes estados. “Assim, caso confirme nosso prognóstico, a tendências é que a composição do próximo Congresso Nacional (mandato de 2023 a 2027), deve refletir majoritariamente a que encerra na atual legislatura”. uma baixa renovação de cadeiras, em particular, na Câmara dos Deputados em função das vantagens aos candidatos à reeleição e recursos disponíveis para campanha; a redução da fragmentação partidário no Congresso Nacional.
Os partidos pequenos e, até médios, serão impactos pelas novas regras eleitorais.
Seguramente será abaixo de 23 partidos com representantes na próxima legislatura; o retorno ou eleição de ex-parlamentares, tradicionais e experientes na vida pública, numa espécie de circulação no poder.
Os governadores tiveram papel importante na estratégia partidária para ampliar sua base de deputados federais pela motivação do orçamento impositivo para emendas individuais e bancadas, além das destinadas por meio da chamada emenda de relator; a centro-direita e o Centrão manterão força no legislativo algo entre 186 a 298 deputados federais.
A esquerda deve crescer moderadamente podendo chegar a 162 parlamentares pouco mais de 30 parlamentares a mais em relação a atual legislatura; permanecer o perfil liberal e conservador em relação aos temas econômicos, sociais e aos costumes; as bancadas informas, ruralista, segurança e evangélica dobraram candidaturas e, consequentemente, devem manter ou ampliar sua influência dentro do Congresso; a bancada de esquerda deverá ter uma maior diversidade com eleição de nomes representativas na sociedade; e o PT e PL serão os fortes candidatos a elegerem as maiores bancadas.
PP, União, Republicanos, completam a lista dos partidos com essa chance.