Os candidatos Miguel Coelho (Coligação Pernambuco Com Força de Novo), Raquel Lyra (Coligação Pernambuco Quer Mudar) e Anderson Ferreira (Coligação Simbora Mudar Pernambuco), ao lado dos seus candidatos ao Senado, respectivamente, Carlos Andrade Lima, Guilherme Coelho e Gilson Machado, resolveram denunciar de forma conjunta a Frente Popular de Pernambuco, o Prefeito do Recife, João Campos, e o Governador do Estado, Paulo Câmara, por supostamente beneficiarem Danilo Cabral e Luciana Santos, candidatos do PSB/PCdoB, além da candidata ao Senado Teresa Leitão do PT, por uso da máquina pública.
A denúncia se baseia, em especial, na suposta convocação dos secretários e secretárias municipais e estaduais, para ajudarem na campanha. “Com o objetivo de reunir um exército com ocupantes de cargos comissionados, contratados e terceirizados das duas esferas do poder (mais de 4.000 pessoas) em uma verdadeira campanha de boca de urna, em nítido comprometimento da lisura que deve imperar as eleições 2022 em Pernambuco”, informam os opositores.
A matéria foi alvo de representação criminal perante o Ministério Público Federal (MPF) e denúncia no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Pernambuco.
Convidada a integrar a ação, a candidata Marília Arraes declinou do convite.
A estratégia pode estar já ligada a uma expectativa de alianças no segundo turno, quando Marília Arraes espera contar com os votos de socialistas e lulistas, no Estado. ‘Professor de Paulo Câmara foi Danilo’, diz Miguel O candidato a governador Miguel Coelho afirmou nesta segunda-feira (26), durante sabatina na rádio CBN, que o candidato do PSB tenta esconder o governador Paulo Câmara da campanha eleitoral e defendeu que a população conheça cada candidatura a fundo. “Embora Danilo Cabral tenha adotado a estratégia de evitar a presença do governador em sua campanha, o adversário socialista e Paulo Câmara representam o mesmo fracasso da gestão atual”, disse. “Danilo tem vergonha e esconde o seu governador.
Danilo esconde Paulo a todo custo.
Mas a gente sabe que Danilo é Paulo e Paulo é Danilo. É mais do mesmo.
Paulo foi chefe de gabinete de Danilo.
Então, o professor de Paulo foi Danilo.
Se o aluno foi ruim, imagina o professor.
Pernambuco vai virar um caos”, disse Miguel.
O candidato do União Brasil voltou a criticar a nacionalização da campanha eleitoral em Pernambuco e disse que pautou sua estratégia no debate sobre os problemas do estado. “Sou candidato a governador para transformar Pernambuco.
Quero ser o melhor governador que Pernambuco já teve.
Com muita humildade, mas com muita determinação e com muita garra.
Fazendo as parcerias necessárias com a iniciativa privada, organizações sociais, governo federal, organismos internacionais", afirmou, na sabatina. “Chegando junto das pessoas, governando na rua, e não no palácio.
Visitando as cidades nos quatro anos do mandato e não olhando os prefeitos pelos partidos, mas pela competência e o caráter de cada um.
No segundo turno, vou continuar priorizando Pernambuco”, afirmou.