Sem alarde, as equipes dos candidatos Marilia Arraes (Solidariedade) e Anderson Ferreira (PL) receberam, nesta quarta-feira (14), representantes da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal para discutir a inclusão de políticas públicas para a primeira infância em seus planos de governo.
Curiosamente, nestas eleições, os dois candidatos tem chamado a atenção por não comparecerem aos debates, evitando ataques dos concorrentes. “Arregou”, posta Danilo Cabral sobre Marília Arraes não participar de debates Danilo Cabral critica Marília Arraes por não estar indo a debates Miguel Coelho parte para o ataque contra Marília e Anderson por ausência em debates: “Eles correm” Mariana Montoro, diretora de Comunicação e Relações Governamentais da Fundação, e Sarah Maia, coordenadora do Projeto Eleições da instituição, informaram que falaram sobre os impactos da pandemia nas crianças pernambucanas e os desafios que o governo eleito enfrentará a partir de janeiro de 2023.
Conforme a entidade, os dois candidatos atenderam convite da entidade e a comitiva segue de volta para São Paulo hoje ainda.
Anderson teve encontro de tarde e Marília deve se reunir no começo da noite. “A Fundação disse que fez o convite para os quatro primeiros candidatos das pesquisas eleitorais, mas só conseguiu agenda com os dois”.
Não ouve registro fotográfico disponibilizado.
O evento ocorreu fora da agenda pública divulgada na véspera.
Anderson Ferreira comenta ato de Bolsonaro em Brasília Anderson Ferreira critica PSB e Marília Arraes: ‘Seria trocar seis por meia dúzia’ Segundo a entidade, a comitiva da fundação apresentou aos candidatos recomendações em três frentes prioritárias para transformar, de imediato, a vida das crianças e famílias pernambucanas a médio e longo prazos: Transferência de renda para gestantes e mães com crianças na primeira infância em situação de extrema vulnerabilidade; Programas e serviços de apoio às famílias com crianças na primeira infância, sobretudo aquelas em situação de maior vulnerabilidade – visitação domiciliar; Educação infantil (creche e pré-escola) de qualidade para todas as crianças.
Segundo a fundação, 43% das famílias pernambucanas que mais precisam de creche estão desatendias: aquelas em situação de pobreza, monoparentais ou em que o cuidador principal é economicamente ativo ou poderia ser, caso existisse a vaga. “A primeira infância é a fase da vida que vai do zero aos seis anos, período comprovadamentem fundamental para o pleno desenvolvimento das pessoas e investir nesta fase da vida é muito mais eficiente do que criar programas compensatórios no futuro, especialmente em áreas como educação, saúde, distribuição de renda e segurança pública”, afirmam. “Apesar de ser prioridade absoluta na Constituição brasileira, não é raro que as sejam negligenciados ou colocados em segundo plano”. “Outro dado importante para o qual a fundação debate soluções com os candidatos é a insegurança alimentar entre as crianças: em 2022, quase metade dos domicílios pernambucanos com crianças na primeira infância apresentam algum grau de insegurança alimentar, segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018, Organizado pela Datapedia”.
Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal A Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal diz trabalhat pela causa da primeira infância com o objetivo de impactar positivamente o desenvolvimento de crianças em seus primeiros anos de vida. “As principais frentes de atuação da Fundação são a promoção da Educação Infantil de qualidade, o fortalecimento dos serviços de parentalidade, a avaliação do desenvolvimento da criança e das políticas públicas de primeira infância e a sensibilização da sociedade sobre o impacto das experiências vividas no começo da vida”.