A nova pesquisa Genial/Quaest para governador no Estado de São Paulo mostra que a diferença entre os candidatos Fernando Haddad (PT) e Tarcísio de Freitas (Republicanos) caiu de 20 para 13 pontos percentuais.
Fernando Haddad mantém a liderança com 33% das intenções de voto, enquanto Tarcisio cresceu 6 pontos percentuais desde a pesquisa de 22 de agosto e agora tem 20%.
O atual governador Rodrigo Garcia (PSDB) tem 15%, mesmo índice dos que pretendem votar em branco, anular o voto ou não comparecer às urnas.
Os indecisos somam 12% dos votos.
Segundo turno em São Paulo Na simulação de segundo turno, Haddad teria 42% dos votos, contra 36% de Tarcísio.
O índice dos que consideram sua decisão definitiva subiu de 36% para 42%, enquanto os que admitem mudar de voto somam hoje 55%, contra 62% da pesquisa anterior.
A pesquisa Genial/Quaest ouviu 2.000 pessoas entre os dias 5 e 8 de agosto, em entrevistas nas casas dos eleitores no estado de São Paulo.
Desde julho de 2021, a Genial/Quaest realiza pesquisas de intenção de voto para as eleições presidenciais.
Caciques Lula e Bolsonaro ajudam ou atrapalham?
Na avaliação dos principais problemas do Brasil, a principal mudança na pesquisa em São Paulo deu-se na expectativa sobre a Economia.
Em maio, 44% avaliavam que a economia melhoraria, índice que subiu para 66%.
No mesmo mês, 30% consideravam que a situação se deterioraria, e na pesquisa atual esse índice está em 11%.
Ao avaliar os números por sexo, idade e escolaridade, a sondagem constatou que as maiores vantagens de Haddad aparecem entre as mulheres (36% a 13%), na faixa entre 16 e 24 anos (41% a 9%), e entre os eleitores que completaram até o Ensino Fundamental (38% a 8%).
Entre os que ganham até dois salários mínimos, Haddad teria 37% dos votos contra 13% de Tarcísio.
Na simulação de segundo turno, o candidato do PT teria 44% dos votos contra Tarcísio e 32% contra Garcia.
A escolha do governador é definitiva para 62% dos eleitores.
A pesquisa também quis medir o peso da ligação do candidato com o ex-presidente Lula e o presidente Bolsonaro.
Resultado: 40% preferem alguém sem ligação com nenhum dos dois, enquanto os que preferem um candidato ligado a Lula são 28%, contra 27% de Bolsonaro.
De modo geral, no entanto, o apoio dos dois líderes da corrida presidencial tem pouca influência na intenção de voto: 44% dizem que o apoio de Lula não é importante, assim como 46% sobre o apoio de Bolsonaro.
O apoio do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin não interfere no voto de 47% dos eleitores.