Os sindicatos ligados ao setor de enfermagem não compareceram ao encontro agendado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) para discutir a questão do novo piso da enfermagem.
Os sindicatos do setor pediram ainda o arquivamento da reconciliação.
Os empresários do setor e seus representante já estavam no MPT, quando chegou o pedido de arquivamento.
De acordo com informes da categoria, o novo piso é um direito e precisa ser pago já.
No entanto, o MPT manteve a reunião e deu um prazo aos empresários até sexta-feira, 02 de setembro, para a apresentação de propostas pelas empresas.
Com essa iniciativa, o MPT espera chegar a um acordo entre as partes.
Mais cedo, o blog revelou uma fala do setor, a partir de uma fala do empresário Paulo Magnus, CEO e fundador da MV Sistemas.
Ele é empresário do setor da saúde há mais de quatro décadas e diz que não há como pagar o novo piso de enfermagem. “… um ponto crucial neste debate é o que o direito de uns repercute no direito de outros”, escreveu ao blog.
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Veja valor que cada profissional vai receber “Se não existe recurso para bancar o prejuízo que hoje já existe na defasagem do financiamento SUS (Sistema Único de Saúde), de onde virá o recurso para bancar um aumento superior a 50% na folha e mais o impacto das 21 categorias que estão pleiteando um piso, de forma similar?”, questionou. “O enfermeiro é fundamental, mas o médico, o fisio, o terapeuta, o fono, o psico, entre outras categorias, também o são e as instituições tem o direito de receberem o suficiente para cobrir seus custos”. “Mais: vc sabia que os filantrópicos não tem ganhos ou taxas de administração, mesmo quando fazem a gestão através de Organização Social?” Paulo Magnus é conselheiro da Confederação das Misericórdias do Brasil e do grupo de Líderes Empresariais de Pernambuco, foi presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de Pernambuco e investe, desde 2014, R$ 50 milhões por ano em Pesquisa e Desenvolvimento.