O Governo do Estado abriu licitação “fornecimento de material de higiene (papel higiênico, papel toalha e sabonete líquido), a serem utilizados nos banheiros da Arena de Pernambuco”.

A disputa está sendo conduzida pela EMPETUR, estatal estadual de turismo, que administra a Arena desde 2016.

A abertura da proposta sobre as lâmpadas foi marcada para 1° de setembro.

O governador Paulo Câmara (PSB) se aproxima do final do mandato sem cumprir a promessa de devolver a Arena para a iniciativa privada.

HISTÓRICO Há mais de seis anos, em março de 2016, o governador Paulo Câmara (PSB) rompeu o contrato com a construtora Odebrecht sobre a concessão da Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata, no Grande Recife.

Na época, diretamente de Brasília, o governador enviou uma nota oficial comunicando aos jornais do Estado o rompimento do contrato.Na nota, Paulo Câmara garantiu que não faria mais nenhum pagamento pela Arena enquanto o TCE não julgasse o contrato.

Outra questão comunicada na nota de 2016 era que o Estado ia abrir uma concorrência internacional para passar a gestão da Arena à iniciativa privada.

O prazo prometido, em falas de assessores e secretários na época, era de “seis meses” inicialmente.

A Arena de Pernambuco foi construída inicialmente para sediar a Copa das Confederações de 2013 e a Copa do Mundo de 2014, que ocorreram no Brasil.

Além do estádio pernambucano, outras 11 praças esportivas foram sedes dos campeonatos mundiais de seleções.

Em 2018, o Governo do Estado disse, em nota oficial, que até o final de 2018 a licitação estaria “concluída”, o que não ocorreu.

O Governo do Estado, em 2018, afirmou que existiam várias empresas internacionais interessadas na privatização da Arena.

No mês de março de 2020, fontes afirmaram ao Blog que não havia perspectiva alguma para a Arena voltar à gestão privada, mediante a concorrência prometida pelo governador na nota.

Com a pandemia da covid-19, tampouco o assunto veio à tona.

A Arena, atualmente, está sob a gestão da Empetur, estatal vinculada à Secretária de Turismo de Pernambuco.

Para gerir a Arena, Paulo Câmara criou, em 2016, 26 novos cargos em comissão.

Os cargos não precisam ser preenchidos por concurso.

A soma das remunerações alcançava R$ 131 mil por mês, na época.

O governador justificou a criação dos postos dizendo que seriam transitórios, até que o Estado concluísse uma licitação para repassar a Arena Pernambuco.