Em relação à corrida presidencial, a pesquisa Genial/Quaest aponta que se mantém o empate entre o ex-presidente Lula e o presidente Bolsonaro, com diferença de apenas dois pontos percentuais entre os dois, dentro da margem de erro, de 2,4 pontos percentuais.

A diferença é que Lula se manteve estável, com 37% dos votos; enquanto Bolsonaro cresceu três pontos de julho para cá, de 32% das intenções de voto para 35%.

Se a eleição fosse hoje, Ciro Gomes (PDT) teria 7% dos votos, Simone Tebet (MDB), 3%, Vera Lúcia (PCO) e Luiz Felipe d´Ávila (Novo), 1%.

Os demais candidatos não pontuaram.

Eleitores que votarão em branco, nulo ou não pretendem votar somam 9%, enquanto 6% permanecem indecisos.

Lula tem a preferência entre as mulheres (40% a 30%), proporção que se inverte no eleitorado masculino (40% a 34%).

Por faixa etária, eleitores de 16 a 24 anos preferem o ex-presidente (43% a 22%).

A preferência dos que têm mais de 60 anos é favorável a Bolsonaro (38% a 35%).

Por faixa de renda, Lula tem vantagem entre os que ganham até dois salários mínimos (45% a 28%) e Bolsonaro, entre os eleitores com renda superior a cinco salários mínimos (41% a 32%).

No segundo turno, Lula tem 44% dos votos, contra 40% de Bolsonaro.

Eleitores de Ciro (38%) e Simone Tebet (30%) tendem a votar no ex-presidente.

A avaliação negativa do governo Bolsonaro vem caindo gradualmente desde março: era de 53% e chegou a 43% na pesquisa atual.

A maioria dos eleitores (67%) afirma não ter identificação com nenhum partido.

Tarcísio e Garcia empatados, com 14% dos votos O candidato do PT ao governo de São Paulo, Fernando Haddad, mantém a liderança na corrida eleitoral, com 34% das intenções de voto, de acordo com a pesquisa Genial/Quaest.

O ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o ex-governador Rodrigo Garcia (PSDB) têm 14% dos votos, seguidos por Elvis Cezar (PDT), 2%, Vinicius Poit (Novo), 1%, Gabriel Colombo (PCB), 1% e Edson Dorta (PSTU), 1%.

Eleitores que votam branco ou nulo, ou não pretendem votar somam 19%, enquanto 13% permanecem indecisos.

Para o Senado, Márcio França (PSB) confirmou o acerto de sua opção por abrir mão da candidatura ao governo, com 29% das intenções de voto e larga vantagem sobre o ex-ministro Marcos Pontes (PL) Ao avaliar os números por sexo, idade e escolaridade, a sondagem constatou que as maiores vantagens de Haddad aparecem entre as mulheres (36% a 13%), na faixa entre 16 e 24 anos (41% a 9%), e entre os eleitores que completaram até o Ensino Fundamental (38% a 8%).

Entre os que ganham até dois salários mínimos, Haddad teria 37% dos votos contra 13% de Tarcísio.

Na simulação de segundo turno, o candidato do PT teria 44% dos votos contra Tarcísio e 32% contra Garcia.

A escolha do governador é definitiva para 62% dos eleitores.

A pesquisa também quis medir o peso da ligação do candidato com o ex-presidente Lula e o presidente Bolsonaro.

Resultado: 40% preferem alguém sem ligação com nenhum dos dois, enquanto os que preferem um candidato ligado a Lula são 28%, contra 27% de Bolsonaro.

De modo geral, no entanto, o apoio dos dois líderes da corrida presidencial tem pouca influência na intenção de voto: 44% dizem que o apoio de Lula não é importante, assim como 46% sobre o apoio de Bolsonaro.

O apoio do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin não interfere no voto de 47% dos eleitores.

Detalhes da pesquisa eleitoral 2022 A pesquisa Genial/Quaest ouviu 2.000 pessoas entre os dias 5 e 8 de agosto, em entrevistas nas casas dos eleitores no estado de São Paulo.

Desde julho de 2021, a Genial/Quaest realiza pesquisas de intenção de voto para as eleições presidenciais.