Um pouco antes da convenção partidária de domingo passado, na semana passada, em uma conversa reservada com aliados, a candidata do Solidariedade Marília Arraes acabou revelando um segredo sobre o desgastante processo de escolha do nome para o Senado, ainda no PT e PSB, no começo do ano, antes da janela partidária.
A então petista acabou abandonando o partido PT e foi buscar abrigo no Solidariedade, que tem aliança nacional com Lula e pode usar a imagem do ex-presidente.
Na corrida eleitoral, Marília Arraes tem defendido a estratégia do palanque duplo em favor de Lula, mas encontra a resistência do PSB.
Aliados socialistas já explicaram que não aceitam a divisão da imagem de Lula, neste pleito. “Eu não queria ser candidata a senadora.
Nem do PT, muito menos do PSB.
Se eu aceitasse, eu iria estar emparedada”, confidenciou, de acordo com declaração entreouvida por uma fonte do Blog de Jamildo. “Não vamos baixar a cabeça para um grupo que pensa que é dono de muita coisa”, diz Marília Arraes na convenção do Solidariedade Publicitário de Marília Arraes faz aposta contra Bolsonaro em Pernambuco Marília Arraes afirma que campanha será feita “com respeito aos adversários” e rebate acusações do PSB Na época, Marília Arraes liderava algumas das pesquisas para o Senado e caciques da oposição defendiam que seu nome pudesse agregar votos em seus palanques.
Com receio de que a jovem deputada federal fosse cooptada por outras chapas de oposição, o PSB chegou a recuar do veto que havia ao nome de Marília Arraes e aceitaram que ela fosse indicada para a chapa majoritária da aliança.
Marília Arraes recusou a oferta doa antigos aliados e pediu aos institutos que colocassem seu nome para o governo do Estado, causando impacto no campo da situação e reforçando a oposição no Estado.