O Estaleiro Atlântico Sul (EAS), no aguarda da homologação da proposta da APM Terminal para a compra de uma área interna em Suape, comemorou o desfecho do leilão, realizado na semana passada e ainda não concluído.

A Justiça de Ipojuca precisa bater o martelo.

Maersk promete investir bilhões em Suape e vai criar empregos com construção de novo terminal “Com esta conclusão do processo, tivemos uma etapa importante cumprida, na recuperação judicial.

Sempre tivemos dois motes, a retomada do estaleiro e a venda de ativos (para pagar dívidas com credores).

Essa venda vai ajudar na geração de riquezas na comunidade.

Não vai apenas trazer benefícios para os credores”, afirma a empresa, na pessoa de Nicole Mattar Haddad, principal executiva.

A aposta da administração é que, com a chegada de um novo terminal, haja demanda não apenas por reparos de navios, mas também novos negócios. “O projeto da Maersk deve trazer mais movimentação para Suape.

Rotas de mais importância e com isto haverá reparos e demais negócios. É algo complementar.

Haverá novos players, novas cadeias de suprimentos”, explica.

Agente judicial pede que Justiça aceite oferta de compra da Maersk, no leilão de terminal em Suape Uma das frentes para o estaleiro é o processamento de grandes estruturas, solicitadas por empresas de óleo, gás e energia renovável, em que o Nordeste tem se destacado. “Já estamos bem posicionados com reparos e docagem e com esta ampliação podemos atrair outras oportunidades.

Temos alguns projetos avançando para grandes estruturas”, diz a companhia.

Se homologado, o novo terminal vai começar gerando empregos na fase de construção e depois na operação propriamente dita.

No entanto, isto depende dos planos da subsidiária da Maersk, caso seja homologada como vencedora do certame.