Após muita polêmica, na Justiça, finalmente foi realizado nesta quinta-feira o leilão das áreas internas do Estaleiro Atlântico Sul.
Justiça ordena retomada do leilão das áreas do Estaleiro Atlântico Sul Empresários pernambucanos apoiam novo terminal em Suape, com leilão de áreas do Estaleiro Atlântico Sul Grupo pode ficar de fora do leilão das áreas do Estaleiro Atlântico Sul A empresa local Cone Suape e os filipinos do Tecon Suape formaram um consórcio de última hora e apresentaram uma proposta em conjunto, no valor de R$ 450 milhões, R$ 150 a mais do que a proposta inicial da APM Terminals, controlada pela Maersk.
A proposta foi apresentada oficialmente pelo ICTSI Rio, em representação do Grupo filipino ICTSI, que controla o Tecon Suape.
Maior empresa de navegação do mundo planeja arrematar terminal de conteineres em Suape Maior empresa de navegação do mundo revela planos para atuar em Suape O resultado final ainda vai depender de novas iniciativas, na área empresarial e eventualmente na Justiça.
Como a Maersk tem a preferência na apresentação das propostas, homologada pela recuperação judicial, ela tem 72 horas para se manifestar sobre o valor apresentado pelos concorrentes e pode cobrir a proposta, que será declarada vencedora.
Com o real desvalorizado frente ao dólar, a compra por um grupo internacional pode ser facilitada.
A decisão final está sendo estudada pela companhia no exterior. “Ela pode colocar R$ 1 real a mais que leva.
Para eles, isto é trocado”, afirma uma fonte.
Outro desdobramento pode ocorrer na Justiça do Estado, com a APM Terminals questionando a formação do consórcio do Tecon Suape e Cone Suape para a participação no leilão. É que a Justiça havia colocado em dúvidas garantias da Cone Suape para estar na disputa.
Caso a Justiça seja questionada pela formação do consórcio e o mantenha como legal e correto, a melhor opção da Maersk para sair vencedora seria colocar preço maior nas áreas do EAS.