A empresa APM Terminals, controlada pela multinacional Maersk, uma das maiores empresas de navegação do mundo, impugnou a garantia prestada pela CONEPAR, depois que a juíza de Ipojuca acatou a impugnacão.

A Cone Suape planeja participar do leilão de áreas que vem sendo organizado pela Justiça, em um processo de recuperação do EAS.

Além da Maersk e Cone Sul, o Tecon Suape planejava participar e chegou a embargar o leilão.

Fundos americanos também enviaram documentação com a promessa de compra de todo o estaleiro, mas o EAS disse que ocorreu fora do prazo de habilitação.

Maior empresa de navegação do mundo planeja arrematar terminal de conteineres em Suape Maior empresa de navegação do mundo revela planos para atuar em Suape Nesta nova movimentação, a CONEPAR entrou com um agravo de instrumento no TJPE, para derrubar a decisão de primeira instância. “… decisão interlocutória deferiu os requerimentos formulados pela APM TERMINALS B.V através da petição de Id.109051523, determinando a apresentação de carta de garantia firme e irrestrita, considerando apenas as alegações da terceira interessada, com grave potencial de inviabilizar a participação da CONEPAR no processo de alienação judicial”, explicam os advogados da Cone Suape.

No TJPE, o desembargador Francisco Tenório mandou redistribuir hoje para o desembargador Bartolomeu Bueno, que liberou o leilão, suspenso na semana passada mas liberado nesta terça-feira, conforme antecipou o blog. “O agravo da Conepar é para que as garantias que ela apresentou sejam aceitas.

Caso não reverta a decisão da juíza de Ipojuca ou apresenta mais garantias, vai estar fora do leilão”, explica uma fonte do blog.

Justiça suspende leilão do Estaleiro Atlântico Sul, a pedido do Tecon Suape Suspensão do leilão do Estaleiro deixou gestão Paulo Câmara preocupada.

Entenda o que está em jogo Estaleiro Atlântico Sul diz que leilão de áreas internas vai ampliar negócios e empregos em Suape Justiça ordena retomada do leilão das áreas do Estaleiro Atlântico Sul Na defesa, a Cone Suape diz que mandou todos os documentos para a habilitação desde maio deste ano. “Mesmo com a habilitação da CONEPAR S/A, insurgiu-se a APM Terminals B.V. acerca dos documentos apresentados pela ora agravante, alegando que esta não comprovara sua capacidade econômico financeira para figurar no processo de alienação, requerendo que o juízo originário determinasse a apresentação de carta de firme garantia incondicionada, o que foi equivocadamente deferido pela douta magistrada de primeiro grau”, reclamam os advogados. “…importa-nos destacar que a Cone é uma gestora de ativos reais, controladora da Cone S/A e Convida Participações S/A, que nos últimos 12 anos atraiu mais de 100 empresas para o território estratégico de Suape, gerando mais de 6.000 empregos através do desenvolvimento de ativos logísticos e industriais através de um novo conceito de Condomínio de Negócios…

Assim, não há que se questionar sua capacidade econômico-financeira”. “…No entanto, sem qualquer fundamento legal ou com base no Edital estabeleceu que apesar de já habilitada, a CONEPAR deveria, adicionalmente, apresentar carta de garantia de financiamento sem ressalvas. …Destaque-se, ainda, que a CONEPAR tem interesse em apresentar proposta substancialmente superior ao valor mínimo estabelecido.

Entretanto, tal intento encontra óbice na desarrazoada exigência de apresentação de carta de crédito incondicionada de instituição financeira …” “Desta forma, elimina-la do processo de alienação, implicará graves prejuízos à competitividade e à lisura do procedimento”, dizem.

Justiça do Estado analisa detalhes do leilão de áreas do estaleiro de Suape - Reprodução