Primeira pesquisa a avaliar o sentimento dos eleitores após as movimentações no xadrez político de São Paulo, a Genial/Quaest apontou que a decisão do ex-governador Márcio França de desistir da disputa pelo governo do Estado em favor de Fernando Haddad e tentar o Senado foi uma jogada bem sucedida.
Com França fora da disputa, Haddad chega a 35% das intenções de voto, 21 pontos a mais do que o segundo colocado, o ex-ministro Tarcísio de Freitas (14%).
Em terceiro lugar, aparece Rodrigo Garcia (12%), seguido por Felício Ramuth e Vinicius Poit, ambos com 2%.
Os demais candidatos (Gabriel Colombo, Abraham Weintraub, Elvis Cezar e Altino Júnior) não pontuaram.
Na briga por uma vaga de senador, a desistência do apresentador José Luiz Datena favoreceu o ex-governador.
França lidera a corrida com 27% da preferência do eleitorado.
O segundo colocado é Paulo Skaf, com 13%.
Carla Zambelli tem 9%; Janaina Paschoal, 7%; Milton Leite,5%; e Aldo Rabelo, 3%.
José Aníbal, Professor HOC, Nise Yamaguchi e Ricardo Mellão ficaram com 1% da preferência do eleitorado.
Foram feitas 1.640 entrevistas, entre os dias 1º e 4 de julho.
A margem de erro é de 2.4 pontos percentuais.
Ao avaliar os números por sexo, idade e escolaridade, a sondagem constatou que as maiores vantagens de Haddad aparecem entre as mulheres (38% a 10%), na faixa de 16 a 24 anos (41% a 7%) e entre os eleitores que completaram até o Ensino Fundamental (38% a 9%).
Em relação à renda, a diferença entre os dois primeiros é maior entre os entrevistados que recebem até dois salários-mínimos (38% a 8%).
Na simulação de segundo turno, Haddad fica com 44% das intenções de voto contra 28% de Tarcísio.
A pesquisa também quis saber a opinião sobre os apoios de cada candidato.
Ter o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-governador Geraldo Alckmin como cabos-eleitorais faz pouca diferença para Haddad, que cresce apenas um ponto.
Porém, contar com o suporte do presidente Jair Bolsonaro garante mais 13 pontos percentuais para Tarcísio.
Entre os eleitores que pretendiam votar em França para o governo do Estado, 30% afirmaram que escolherão Haddad e 7% que seguirão com Tarcísio.