A Igreja Católica (Diocese de Caruaru) divulgou esta semana uma nota sobre a cobrança do Governo do Estado, que pede a devolução imediata de R$ 2,5 milhões repassados à Igreja para construção de 720 cisternas, que supostamente não foram entregues.
Esvaziadas, igrejas católicas esperam que revitalização do Centro do Recife retome movimento de fiéis Com Campanha da Fraternidade 2022, Igreja Católica incentiva debate sobre educação Paulo Câmara cobra devolução imediata de milhões repassados à Igreja Católica de Caruaru.
Entenda A Igreja diz que “vem tomando todas as medidas cabíveis para que seja afastada a aplicação de qualquer penalidade”.
A Igreja afirma ainda que não teve culpa pela inexecução do contrato. “A Diocese de Caruaru foi surpreendida com a dificuldade na obtenção de insumos e mão de obra no setor da construção civil, o que acarretou também na elevação dos custos para a construção de cada cisterna.
Tais fatos impactaram diretamente na continuidade do contrato, causando uma onerosidade excessiva e insustentável para a Diocese de Caruaru, motivando o pedido de rescisão contratual”, afirma a nota oficial.
O Governo do Estado já mencionou a possibilidade da Igreja ser penalizada e proibida de contratar com o Poder Público por dois anos.
Não foi só.
O Governo do Estado já até emitiu um boleto para a Igreja fazer o pagamento.
LEIA A ÍNTEGRA DA NOTA DA IGREJA SOBRE A COBRANÇA MILIONÁRIA DO GOVERNO É bem verdade que a Diocese de Caruaru firmou com a Administração Pública, no dia 02 de setembro de 2015, o contrato de prestação de serviços para a implementação de tecnologias sociais de acesso à água, e que de fato não houve a construção de 720 (setecentas e vinte) cisternas, de um total de 1.751 ( mil setecentos e cinquenta e uma) cisternas.
Acontece que a inexecução parcial do contrato em questão não foi motivada por ação ou omissão da Diocese de Caruaru; é que fatos alheios a sua vontade ensejaram a impossibilidade de conclusão da integralidade das tecnologias objetos do contrato em questão.
Durante a vigência do contrato, a Diocese de Caruaru foi surpreendida com a dificuldade na obtenção de insumos e mão de obra no setor da construção civil, o que acarretou também na elevação dos custos para a construção de cada cisterna.
Tais fatos impactaram diretamente na continuidade do contrato, causando uma onerosidade excessiva e insustentável para a Diocese de Caruaru, motivando o pedido de rescisão contratual.
Desta forma, a Diocese de Caruaru desde já esclarece que não foi omissa com relação às suas obrigações perante a Administração Pública, ao revés, a Diocese de Caruaru tem plena consciência das suas responsabilidades e devolverá para a Administração Pública os valores referentes a inexecução do contrato.
Contudo, como não motivou o descumprimento contratual e sempre agiu com transparência, boa-fé e cooperação, a Diocese de Caruaru vem tomando todas as medidas cabíveis para que seja afastada a aplicação de qualquer penalidade.
Feitos os supracitados e necessários esclarecimentos, a Diocese de Caruaru deseja que todos os fiéis católicos possam rezar e viver a Missão em comunhão com a Igreja Católica Apostólica Romana.