Alas da oposição ao governo do PSB, com a aposta no palanque duplo para Lula, não escondem a estratégia de usar o nome da deputada federal Marília Arraes (SD) como uma espécie de nova versão da candidatura de Humberto Costa em 2006, ao governo do Estado, pelo PT.
Naquela época, Lula deu apoio ao candidato oficial do PT Humberto Costa e ao candidato não oficial, Eduardo Campos, do PSB.
Pela situação concorria o vice-governador e depois governador Mendonça Filho, do PFL.
Na campanha, Eduardo Campos estimulou a briga entre Humberto Costa e Mendonça Filho, passando depois ao largo e vencendo a disputa, sem entrar em ‘rinha política’, como costumava dizer. “Ela nos ajuda porque segura Danilo Cabral, atrasa o crescimento de Danilo Cabral.
Com o recall que ela tem, está nas cabeças e ainda vai ser atacada (quando a campanha começar de fato).
Ma´rilia Arraes é a Humberto Costa de 2006 para Eduardo Campos”, diz uma raposa felpuda da oposição, sob reserva de fonte.
ESTRATÉGIA PSB aposta tanto em Lula porque a força do apoio dele a um candidato em Pernambuco é expressiva - Augusto Tenório “Marília Arraes é a pedra no sapato deles (PSB).
Com a ajuda de André de Paula (SD), ela saiu do isolamento (e ganhou tempo de TV).
Ela está se beneficiando neste momento deste movimento das forças de oposição.
E Danilo tira (votos) de quem?
Por isto, temos que apostar nas defecções e manter os palanques armados (até as convenções, em julho/agosto, quando o quadro ficar mais nítido)”. “É cedo para mudanças.
Até porque neste momento não vai ter muita alteração nas pesquisas (antes do começo do guia na TV).
Tem que manter as múltiplas candidaturas.
Tem que aguardar… na convenção se vê” Neste sentido é que para parte da oposição não é de todo ruim a estratégia de nacionalização da campanha, no debate político.