Um tradicional empresa de pesquisas do Estado, ao realizar um levantamento recente, agora em maio, em meio a uma centena de questionários, perguntou ao eleitor entrevistado se, para resolver os problemas de Pernambuco, um evangélico seria melhor, não faria diferença ou seria pior?
Esse tipo de pesquisa é usada para consumo interno dos partidos e para balizar as estratégias de campanha.
Pois bem.
A maioria esmagadora dos entrevistados respondeu que não faria diferença ser evangélico.
Para menos de um quarto, seria sim melhor ter um evangélico no comando das ações, para resolver os problemas do Estado.
Um porção bem menor dos entrevistados afirmou que, na realidade, seria pior.
Pelos resultados, em sendo verdade, a força do conservadorismo que é vendida no plano nacional, com a exacerbação da guerra de costumes, não se faz presente entre os eleitores pernambucanos.
Ao menos até aqui.
Ao menos antes do começo da campanha eleitoral.
O mesmo padrão de negativas se repete em relação ao fator de ser mulher, alguém da capital e alguém da esquerda.
Por coincidência ou não, Danilo Cabral apresenta-se como de esquerda, mas não é mulher, não é da capital nem evangélico.